NATIESE: AMOR E SUPERAÇÃO (TRAUMAS, REENCONTROS E RECOMEÇO)

Capítulo 5

IMPORTANTE...

Oi pessoal tudo bem? Como a família de vocês estão? Espero que estejam seguros em casa e tomando todos os cuidados contra o COVID-19. Pode ser que eu demore um pouco a postar, porque estou com instabilidade na internet e o meu provedor não está conseguindo atender a cidade toda. Então se eu sumir é por isso tá? Hoje dia 21/03 é meu aniversário, mas não poderei receber muitas visitas :( . Estou bem triste com isso, mas sou do grupo de risco e meus pais também então por segurança não vamos receber ninguém ou no máximo 3 pessoas da família. O que estão achando? Ainda está bem no começo e não dá para ter muitas impressões, mas eu já escrevi muita coisa, estou postando o que já tenho pronto e continuo escrevendo aqui para não deixar de postar, mas se eu sumir é por conta da instabilidade da internet ok? Se cuidem pessoal. Fiquem bem... Super beijo... 

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Olhei para o lado e me surpreendi com quem vi.

Eu: Natalie?

Nat: Oi... Como você tá?

Eu: Um pouco tonta e com muita sede. – ela tocou a campainha.

Nat: Logo vem alguém ver você.

Eu: Está aqui a muito tempo?

Nat: Uma hora.

Eu: Hoje não tem terapia.

Nat: Eu não estou aqui como terapeuta estou como amiga. Aquela de 14 anos atrás. – sorriu de leve. Logo uma enfermeira e o medico vieram. Falaram comigo eu bebi água. Logo trouxeram algo para comer.

Eu: Sabe da Clara se ela está bem?

Nat: Sim, já falei com a Lia e ela está bem, perguntou de você o dia todo. Se quiser fazer uma chamada de vídeo com ela eu ligo para o celular da Ester.

Eu: Faz por favor – ela pegou o celular dela e ligou.

Ester: Oi dona Natalie tudo bem?

Eu: Oi Ester tudo bem e você?

Ester: Tudo bem.

Eu: Estou com a Priscilla aqui, ela quer ver a Clarinha.

Ester: Ela acabou de perguntar pela mãe pela milésima vez – foi andando – Clarinha, advinha quem está na chamada de vídeo querendo te ver?

Clara: Quem? – eu já tava com o celular na mão. – MAMÃE... – ela gritou surpresa.

Eu: Oi meu amor tudo bem? – segurei o choro.

Clara: Eu to com saudade mamãe.

Eu: A mamãe também está morrendo de saudade de você filha. Tá tudo bem com a mamãe tá não fica preocupada. – conversei com ela por meia hora. Quando desliguei eu comecei a chorar muito.

NATALIE NARRANDO...

Eu: Como tá se sentindo?

Pri: Um misto de saudade de medo, insegurança.

Eu: Quer conversar?

Pri: Como amiga ou como psicóloga?

Eu: Como amiga. – sorriu lindamente.

Pri: Eu tenho medo, de não conseguir ser uma boa mãe por muito tempo, de em algum momento me perder na criação da Clara. De não conseguir ser a mãe que ela precisa que eu seja. – soluçou. Ela parecia segurar aquele choro a muito tempo. – Eu tento manter a minha postura de durona pra não surtar e me entregar pra toda dor que eu sinto dentro de mim, me sufocando todos os dias – chorava ainda mais e eu a abracei.