Capítulo 34

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Olá meus amores tudo bem? Estamos em reta final infelizmente. Falta bem pouquinho para acabar. Super beijo e até amanhã. 

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Eram 15 horas.

Nat: Você tá legal? – me abraçou.

Eu: Sim, só quero que isso acabe logo. – deixei cair uma lágrima.

Nat: Já está acabando amor fica tranquila. Vamos encerrar esse ciclo. – me deu um selinho. Quando voltamos o júri repetiu o mesmo processo.

Juri: Esse júri declara a senhora Luíza Valdez culpada pela morte de Marina Valdez Pugliese e Pedro Valdez Pugliese, e pelo atropelamento de Clara Pugliese e Priscilla Pugliese.

Juiz: Fica estabelecido então a pena de 5 anos, pelo uso de substancias químicas com intuito de drogas as crianças. Pelos atropelamentos 7 anos pelo caso de Priscilla Pugliese e 9 anos pelo caso de Clara Pugliese. E fica também a pena estipulada pela morte das crianças. Pedro Valdez Pugliese 16 anos e Marina Valdez Pugliese 18 anos, por ela ter vindo a óbito antes mesmo do acidente que possivelmente a mataria. Somando assim, um total de 89 anos de prisão inicialmente em regime fechado. O regime semi aberto poderá ser estabelecido em caso de boa conduta em 22 anos. E assim encerramos esse julgamento. – bateu o martelo com mais força. Eu desmaiei nesse momento.

NATALIE NARRANDO...

A Priscilla não estava bem desde que recebeu a intimação para o julgamento da Luíza. Ela não dormia direito, não comia direito, e vivia engolindo o choro. Minha preocupação girava em torno do momento em que isso tudo explodiria dentro dela, e em quantas partes ela se quebraria ao fim de tudo isso. No dia do julgamento eu não pude ir pela manhã por causa do Theo que estava com cólica. A tarde fui até lá e fiquei até o fim com o resultado final... 89 anos de prisão sendo obrigatórios 22 anos em regime fechado. Luíza abaixou a cabeça e chorou, os pais dela se desesperaram e a Priscilla... A Priscilla desmaiou assim que se colocou de pé... O Tony que até então estava do meu lado parecia ter se teletransportado para o lado dela a pegando no colo e saindo de lá com ela para uma sala reservada. Em poucos minutos uma médica que era parte do júri entrou na sala para prestar socorro e achou melhor chamar uma ambulância. Assim que a ambulância chegou, conseguiram tirá-la discretamente de lá. Eu fui no meu carro para o hospital bem perto dali, fiz a ficha dela e ela foi examinada. Depois de 30 minutos me chamaram.

Eu: Como ela tá?

XX: Ela vai ficar bem. Foi um conjunto de emoções, foi tudo muito intenso pra ela, e ela está desidratada. Por isso ela desmaiou. A pressão dela subiu muito também, vou passar um remédio para controle de pressão arterial pra ela, por pelo menos 3 meses. Se ela não tiver outro pico de pressão ela pode parar de tomar. Ela vai tomar duas bolsas de soro e poderá ir pra casa. Ela já acordou, está consciente, a psicóloga está com ela, porque ela está bastante sensível. Ela precisa repousar, descansar e tudo vai ficar bem.

Eu: Obrigada doutor... – a psicóloga saiu e veio falar comigo. Eu a conhecia, Sueli Vieira.

Sueli: Natalie.

Eu: Oi Sueli... Como minha mulher está?

Sueli: Ela está bastante sensível. Ela está numa fase de negação e aceitação ao mesmo tempo, parece que ela não viveu isso quando ela viveu o luto dela. Eu vou pedir ao psiquiatra do hospital para falar com ela. Ela mostra sinais claros de um inicio de depressão. Precisamos olhar isso de perto. Ela é uma mulher bem durona e ela está bem instável emocionalmente agora.

Eu: Sim. Ela foge das emoções dela desde o início... – conversamos um pouco e ela foi embora. Pedi pra o Tony buscar a Clara na escola, entrei e fiquei com a Pri. – Quer conversar?

NATIESE: AMOR E SUPERAÇÃO (TRAUMAS, REENCONTROS E RECOMEÇO)Onde histórias criam vida. Descubra agora