Capítulo 30

885 64 3
                                    

Oi amores tudo bem? O que estão achando até agora? Estamos perto do fim, infelizmente. Vamos caminhar para um lado mais  de"espiritualidade" na história. Não me perguntem por quê, até porque nem seu sei, só senti que deveria escrever e fui escrevendo. Coisa minha... Enfim... Espero que estejam gostando. Beijos. 

------------------------

15 DE JUNHO...

Estava trabalhando e extremamente irritada. Um projeto que deu errado por culpa de um funcionário, a Natalie insuportável a cada dia de passa por causa dessa historia de parto natural em casa, a Clara que agora resolveu fazer bagunça na escola e ter bilhete no caderno toda semana.

Rafa: Pri, o material que você pediu para o shopping de São Paulo chegou.

Eu: O pessoal da arquitetura que vai trabalhar comigo não me retornou ainda sabe de alguma coisa?

Rafa: Eu liguei ontem pra eles, confirmando o horário pra hoje as 14 horas, já são 13:45. Vou ligar – pegou o telefone e ligou. Depois de muito insistir alguém atendeu. Pelo teor da conversa eles estavam furando. – Não... Isso foi acertado uma parte foi paga, como assim vocês não virão?

Eu: O que? – a olhei incrédula.

Rafa: Isso não é questão de poder esperar até amanhã, é questão de responsabilidade. Não temos tempo disponível quando acharem melhor ou conveniente. Eu quero todo o valor estornado ainda hoje na conta da empresa e nosso contrato cancelado. Vou mandar nosso advogado ai ainda hoje passar bem – desligou na cara dele.

Eu: Era só o que me faltava. – dei um soco na mesa, que pegou em cima de uma xícara e um pires cortando minha mão esquerda. – MERDA... – gritei.

Rafa: Ai Pri... – pegou guardanapos.

Eu: Não aperta, tem cacos de vidro ai... Ai...

Rafa: Tá feio Pri vamos ao hospital acho que vai precisar de pontos.
Eu: Tudo que eu precisava.
– suspirei nervosa depois da ironia.

Rafa: Vamos no hospital ver essa mão – ela pegou minha bolsa e meu celular na mesa e fomos pro meu carro. Chegando no pronto socorro ela preencheu minha ficha e logo um médico me chamou perguntou como me machuquei. Ele anestesiou fez a limpeza, tirou os pedacinhos de vidro que tinham ficado na minha mão e logo deu 8 pontos. Passou um antisséptico e um anti-inflamatório. Deixei a Rafa na empresa pra pegar depois passei numa farmácia comprei os curativos e os remédios e fui pra casa.

Ester: Já em casa dona Priscilla? O que houve com sua mão?

Eu: Bati a mão numa xícara em cima da minha mesa e acabou quebrando e me cortando. Fui ao hospital levei uns pontinhos e tá tudo bem. A Natalie tá em casa?

Ester: Não, foi trabalhar, tem paciente até as 16 horas.

Eu: Ok. – coloquei uma roupa confortável fui para o ateliê comecei a mexer num projeto e nem vi a hora passar. Logo ouvi a voz da Clara então sai do ateliê e ela tava correndo. – Clara já falei que não é pra correr dentro de casa – foi a conta de falar e ela levou um tombo que até rolou no chão começando a chorar em seguida – O que eu falei? Não corre que você cai atoa. Levanta – a levantei – Não machucou não para de chorar. – a abracei. A Natalie veio.

Nat: Oi chegou cedo – me deu um beijo. – O que foi isso na sua mão?

Eu: Bati a mão numa xícara no escritório e machuquei. Oito pontos.

Nat: Que isso amor, tava nervosa? – assustou.

Eu: Ando bem nervosa ultimamente – sai andando. Fui até a cozinha peguei água tomei o remédio. A Natalie foi dar banho na Clara, logo elas sentaram na cozinha pra tomar café, eu já tinha tomado então fui para o meu escritório para revisar uns contratos. As horas passaram e eu nem vi.

NATIESE: AMOR E SUPERAÇÃO (TRAUMAS, REENCONTROS E RECOMEÇO)Onde histórias criam vida. Descubra agora