Capítulo 36

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20 DE OUTUBRO...

Meu pequeno tá a cada dia mais lindo com quase 3 meses. Ele era muito bonzinho, não dava trabalho algum. Acordei com a Pri saindo do closet.

Eu: Amor?

Pri: Hum?

Eu: Onde vai cedo assim?

Pri: Tem uma reunião importante na empresa, mas volto a tempo de levar a Clara na escola tá.

Eu: Ta bom.

Pri: Bom dia – me deu um beijo.

Eu: Bom dia.

Pri: Bom dia filho. – fez carinho nele e saiu. Levantei tomei banho troquei o Theo dei mama e ele dormiu de novo. Tomei café da manhã com a Clarinha e ela foi brincar no jardim. O André tava no muro miando pra gata da vizinha, acho que ele arrumou uma namorada. Logo eu vi o cartão da Alessandra do lado do telefone quando fui atender uma chamada. Atrás tinha o telefone da casa da mãe do Leonardo. Já tinha um mês que advogada dele foi me procurar. Ouvi a Priscilla chegar – Hei... Natalie?

Eu: Oi amor desculpa...

Pri: Tudo bem?

Eu: Sim. É o cartão da advogada – suspirei.

Pri: Natalie... Olha só, o que ele te fez foi horrível. Ele está morrendo.

Eu: Você não aceitou que a Luíza fosse transferida quando os pais dela te procuraram – a encarei.

Pri: É diferente. Eu teria pedido que ela recebesse tratamento para as queimaduras dela enquanto ela precisasse, eu não sou um monstro. Mas o que os pais dela queriam, era que eu a indicasse como se ela tivesse problemas psiquiátricos pra ela ter conforto e cuidados e isso eu jamais faria. E parece que o advogado dela conseguiu que ela ficasse numa cela na área médica até que se recupere o suficiente para ir pra uma cela comum. Se você quiser fazer isso amor, faça. Ele já ta pagando por tudo que te fez, e vai morrer sozinho, isso já é castigo suficiente.

Eu: Eu vou ter que ir pra Curitiba pra isso.

Pri: Vai. No máximo em dois dias você resolve isso e pronto fica livre disso tudo amor. Eu cuido do Theo.

Eu: Ok – suspirei e a abracei... Peguei o cartão e liguei para a Alessandra.

Alessandra Alô?

Eu: Aqui é Natalie Smith Pugliese. Em quanto tempo resolvo esse problema em Curitiba? Tenho um bebê pra cuidar.

Alessandra: Oi... No máximo dois dias.

Eu: Ok. Marca e me avisa – desliguei na cara dela. Eu não queria fazer isso, mas pra ficar em paz era melhor acabar com isso.

Pri: Vou ver se a Clara já tá pronta vamos almoçar que eu vou leva-la pra escola. – ela foi chamar a Clara a gente almoçou, eu arrumei a lancheira dela e ela foi leva-la a escola. No fim da tarde a advogada ligou dizendo que marcou para daqui 3 dias com o promotor e o diretor do presídio. Que resolveria em 1 dia não precisaria mais que isso lá. Comecei a tirar leite pra congelar pra Pri dar para o Theo. Reservei passagem de ida e volta para o mesmo dia e um hotel também foi reservado caso precisasse ou meu voo fosse cancelado, tudo por conta da família do Leonardo. No dia da viagem a Pri me acordou eu dei mama pro meu filho o troquei e fui tomar banho, tomei café. – Tem certeza que não quer que eu te leve ao aeroporto?

Eu: Tenho sim amor. – a beijei – O Tony me leva amor fica tranquila, quando eu chegar lá eu te ligo.

Pri: Tá bom. Boa viagem, te amo.

NATIESE: AMOR E SUPERAÇÃO (TRAUMAS, REENCONTROS E RECOMEÇO)Onde histórias criam vida. Descubra agora