Olá pessoal tudo bem? Esse é o último capítulo de hoje. Amanhã posto os dois últimos capítulos da fanfic infelizmente :( ... Mas já estou pensando numa nova fanfic Natiese para breve. Logo vou postar uma Camren que estou finalizando e depois dela vou postar outra Natiese se eu conseguir desenvolver a ideia que estou tendo esses dias, um pouco diferente do que eu costumo escrever. Super beijo e até amanhã.
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PRISCILLA NARRANDO...
Minha Ex mulher foi condenada e aquilo pareceu que um o mundo saiu das minhas costas. Entrei em depressão, e ainda estou num processo de cura. Como minha psicóloga diz, eu estou vivendo meu luto tardio, vivendo a negação, a depressão e a aceitação ao mesmo tempo. Estava tomando alguns remédios que me deixava um pouco fora de orbita de tudo que acontecia a minha volta. Com o passar dos dias ia me sentindo melhor, mas angustia ainda me acompanhava. Sai para uma reunião na empresa, me fez bem, ser ativa por um dia, talvez seja bom voltar a trabalhar. Natalie precisou viajar e eu fiquei o dia todo cuidando do Theozinho que tá a cada dia mais fofinho e não dá o menor trabalho. A Clara correndo em casa desde que chegou da escola, não sei como ela ainda tem energia depois da aula pra correr tanto. Logo a Natalie chegou me contou como foi tudo e a Clara caiu no corredor machucando a boca e fazendo aquele escândalo. Alguns dias depois tudo ia bem na medida do possível. Eu estava indo a empresa a tarde como antes, e com o mesmo esquema, de levar a Clara pra escola e busca-la depois.
05 DE NOVEMBRO...
Estava trabalhando e angustiada, parecia que algo aconteceria, mas não sabia o que era. Sentia uma sensação muito ruim com isso, estava bem desatenta.
Rafa: Priscilla? Priscilla?
Eu: Desculpa Rafa, repete tudo que disse não prestei atenção em nada.
Rafa: Esses balanços estão revisados preciso arquivar. Assina pra mim por favor.
Eu: Tá bom – peguei e assinei. Logo a porta se abriu num rompante. – O que é isso?
Rafa: Que susto Mônica o que foi? – ela tava com o pânico estampado no rosto.
Mônica: A escola... Tá pegando fogo.
Eu: Que escola do que você tá falando? – olhei pela janela, porque tem uma escola bem em frente a empresa.
Mônica: Maple Bear. Unidade do Joá... – aquilo pareceu uma paulada na minha cabeça.
Eu: O... O que?
Rafa: Você tem certeza disso Mônica? Pelo amor de Deus isso não é coisa que se diga assim.
Mônica: eu tenho certeza dona Rafaela, a filha da minha irmã estuda lá e ela acabou de me ligar dizendo que está indo escola. – ela tremia. Eu peguei minha bolsa e o celular e sai correndo entrando no elevador com a Rafa me gritando. Eu sai daquele prédio numa rapidez que eu não consegui nem perceber. Meu celular tocou era a Natalie, eu cancelei a ligação e liguei o radio do carro.
"Incêndio na escola infantil unidade Joá, Maple Bear. No momento a escola deve ter em torno de 250 crianças. Não sabemos qual foi a origem do incêndio se foi criminoso ou se começou com algum curto circuito. O fogo já dura cerca de 20 minutos. Todas as unidades do corpo de bombeiros estão se dirigindo a escola no momento. Uma fumaça toxica está subindo por causa dos forros das salas. Parece que 4 salas de aula foram afetadas. Não sabemos se tem crianças feridas. Em breve voltaremos com mais novidades."
Eu comecei a chorar e a tremer. Minha filha está lá. Logo a Natalie ligou de novo.
Eu: Oi Natalie?
Nat: Priscilla, a escola ta pegando a nossa filha ta aqui dentro eu to na porta da escola.
Eu: Eu to chegando – desliguei. Dez minutos depois eu cheguei. A porta da escola estava lotada de pais, de jornalistas. Vi a Natalie sentada no carro e falando no telefone com alguém. Ela logo me viu e correu pra me abraçar. – Como quem o Theo ficou?
Nat: Com a Ester. Ainda não saiu ninguém lá de dentro não sabemos o que está acontecendo. Estão tentando apagar o fogo. Parece que foi criminoso. – em alguns minutos os bombeiros contiveram o fogo da entrada da escola e conseguiram entrar. Algumas funcionárias, machucadas com queimaduras, ajudavam a tirar as crianças que estavam em total desespero. Os bombeiros estavam apagando o fogo das salas que foram atingidas, mais algumas crianças saíram correndo com a ajuda de professoras, e eu logo vi a professora da Clara sair tossindo muito e cair na porta sendo amparada por um pai de aluno. Ela tinha algumas queimaduras nos braços. Eu entrei em desespero, se ela estava queimada, minha filha poderia estar também. Algumas crianças da sala dela já tinham saído, mas ela não. E de repente eu olhei para o lado e ela saiu com um bracinho levantado do portão lateral da escola toda suja de fuligem e tossindo. Ela olhou para cima para o bracinho levantado e fez sinal que sim e correu.
Eu: Meu Deus filha... – a peguei no colo. – Você se machucou meu amor? Fala com a mamãe? Você se machucou?
Clara: Não mamãe, eu to bem...
Paramédica: Ela precisa ser examinada senhora. – a pegou no colo e levou num dos carros do corpo de bombeiros e eu fui junto. A paramédica a examinou e a colocou no oxigênio. – Mãe, são muitas crianças, a senhora está de carro?
Eu: Sim.
Paramédica: Ela está aparentemente bem, mas vamos precisar fazer exames pra saber se os pulmões dela estão limpos tá? Leva-a ao hospital no seu carro, vamos priorizar as pessoas que se machucaram nas ambulâncias. – anotou tudo numa ficha e me deu. Eu entrei no carro com a Natalie e ela. O Tony tinha levado a Natalie então ele nos acompanhou. Fomos ao hospital que estavam recebendo as pessoas do incêndio na escola e logo ela foi atendida. Eu acompanhei tudo de perto. Logo ela saiu dos exames e o médico veio.
Médico: Ela está bem, inalou fumaça, ela não se machucou, não tem nenhuma queimadura, vamos colocá-la no oxigênio e fazer inalações também. Vou mantê-la aqui por 24 horas só por garantia, mas ela tá bem. Pode ficar com ela, mas está tudo bem tá.
Eu: Ok obrigada. – ela foi levada pra um quarto, a Natalie foi em casa pegar umas coisas pra mim e pra ela. Logo uma enfermeira veio saber se eu me importava de dividir o quarto com uma coleguinha da escola. O hospital estava lotado demais e estavam colocando as crianças que estavam em observação juntas. Eu não me importei e a coleguinha era a Catarina a amiguinha do primeiro dia de aula. Ela se machucou um pouco, tava com o bracinho um pouco queimado, mas era queimadura de primeiro grau. A noite caiu e elas dormiram.
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NATIESE: AMOR E SUPERAÇÃO (TRAUMAS, REENCONTROS E RECOMEÇO)
FanficQuando sua vida toma rumos que você jamais imaginou e você sente que nunca mais será feliz, o destino vem e muda TUDO...