▪︎ RD ▪︎
Raissa: Não me enrola que eu não sou teus baseados, RD - Encarei ela serin. Tinhas uns dias que eu tinha desenrolado com ela e desde então nós tá ficando sem o irmão dela saber. Mas a garota é surtada e falou que não consegue esconder as coisas dele, que quer que tudo role com ele sabendo. Porra, tive que segurar o riso né?! A mina acha que tá na Disney. - Tá escutando RD?
RD: Que é Raissa? Puta que pariu - Desliguei o celular e encarei ela. - Vai, fala oque tu quer.
Raissa: Você disse que ia falar com o meu irmão - Choramingou. Revirei os olhos e respirei fundo. Puxei ela pro meu colo e abracei. - Eu não gosto de esconder as coisas dele, RD. É só eu e ele, cara.
RD: Teu irmão é cheio de ciúmes por tu. O cara puxou a arma pro menor um dia desses só porque perguntou por tu - Ela riu. - Papo dez!
Raissa: Só fala com ele quando quiser alguma coisa séria comigo - Sussurrou. Ela se encaixou nas minhas pernas e beijou meu pescoço. - Caso contrário, pode esquecer meu nome.
RD: Aham - Puxei ela pra mim e a beijei. Raissa rebolava de leve, torturando mesmo. A filha da puta fazia isso sempre e quando chegava nos finalmente ia embora. Tesão de virgem era foda e só me deixava com mais vontade. Eu adoro um desafio.
Coloquei minha mão por dentro do short e brinquei um pouco, escutando os suspiros dela. Raissa me empurrou e tirou o short, depois abaixou minha bermuda e virou, ficando com a intimidade na minha cara e abocanhando meu pau todo.
A bonitona tinha mó cara de Santa, mas só a cara mesmo.
Dei um tapa na cara dela, que gozou e eu não demorei muito e gozei também. Ela engoliu tudo e veio me beijando. Tirei a blusa dela e comecei a chupar um peito e brincar com o bico do outro.
- Atividade nessa porra que os cu azul tão querendo subir! - Falaram no radinho.
Foi tempo de escutar os fogos e os tiros. Me soltei dela, que se assustou e me vesti na agilidade.
Raisaa: RD! - Ajeitei a arma na cintura e olhei ela. - Vai me deixar aqui sozinha?
RD: Tu nasceu sozinha, Raissa! - Ela fechou a cara. Dei um tapa na testa dela e fui saindo. - Vou deixar uns cara aqui na tua porta!
Raissa: Vai se foder! - Fiz legal.
Era nove e pouca da noite de uma quinta-feira e os cara sem buceta pra chupar.
Os moradores saíram correndo e os cara já saiu atirando em uns. Olhei direito e vi que não eram os cu azul, era os cara da Penha vestido com a farda.
RD: Não é os cu azul não - Avisei no rádio. - É os cara da Penha, rapaziada! Barão tá no meio deles! Mete bala, mete bala!
Desci correndo os beco e dei de cara com Terror, Marcola e outros dois vapor.
Marcola: Que que aquele filho da puta quer aqui?
Terror: Tu acha que nós sabe?
Marcola: Que perfume é esse, RD? - Me cheirou e me olhou de cara feia. - Tu tava com a minha irmã?
Terror: Vai pro caralho, Marcola - Disse batendo com a arma na cabeça dele. - Tendo invasão no morro e tu querendo cobrar parada do cara! Se liga!
Marcola: Sou TV pra ser ligado em nada - Resmungou. - Se tu pensa que eh vou esquecer disso tu tá muito enganado!
Ignorei ele e saí dali atirando nos caras. Eles conseguiram subir uma boa parte do morro, mas o Micael e o Lúcifer chegou com a tropa e fizeram os caras que sobraram recuar.
Foi geral pra boca principal e não deu outra, churrasco pra comemorar a vitória.
Lúcifer: Ficaram sabendo dessa parada da filha perdida dele?
Rato: Que filha perdida? - Riu. - Qual foi Lúcifer? Achei que tu não era chegado nessas parada de fofoca.
Lúcifer: Porra! Olha os cara que eu ando, parceiro. Tem nem como não saber da vida dos outros.
Doug: Tu que fica perguntando as parada pra gente a filho da puta!
Terror: Dois fofoqueiro!
CK: Quer falar de quê? Pegou a Anitinha junto com o Jonga! - Terror fechou a cara junto com o Jonga que bebia cerveja. Ele começou a rir, zoando os dois.
Nelinho: Essas porra parece criança - Falou entrando na sala, atrás dele vinha Micael com o braço enfaixado.
Micael: Quem foi a bonita que tava com a sniper na laje perto do mercadinho da doze e atirou na porra do meu braço?
Rato: Erram o tiro com a arma de mira? - os cara riu. - É foda!
Micael: Ri mermo, arrombado - Falou me batendo. - Não foi contigo né?
CK: Por isso que ele tá rindo, pô.
Nos ficou marolando ali mermo, nem saímos pro churrasco.
Fui pra casa era duas e pouca da manhã. Tava cansadão e eu só queria minha cama.
Tomei banho no banheiro de baixo e subi pro meu quarto, encontrando Nathalia e Maria Luiza deitadas na cama.
Nat: Onde tu tava? - Disse baixo. Maria dormia mas acordou.
Malu: A gente te ligou um monte de vezes, Ricardo - Falou com a voz de choro. Ela tava toda vermelha, com a cara toda inchada. - Custava dar notícias? Você sabe que eu fico preocupada.
RD: Foi mal aí, mamães - Deitei entrei as duas e fiz elas deitarem no meu peito. - Tô aqui. Vivinho. Vão ter que me aturar por um bom tempo ainda.
Nat: Que merda - Resmungou. Malu bateu nela que riu e eu sorri com as duas discutindo.
Era bom demais essa parada que nós tinha. Coisa de irmão mesmo. Fomos criados juntos desde pequenos e não nos separamos mais.
Beijei a testa das duas, fazendo elas parar de falar e comecei a fazer cafuné nas duas, que não demoraram a cair no sono.
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155 [Morro]
Fanfiction➝ Rio de Janeiro, Complexo da Maré📍|| Se eu não puder fazer você a pessoa mais feliz, vou tentar chegar o mais perto disso possível. iniciada em: 23/03/2020