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▪︎ MARIA LUIZA ▪︎

Ele me olhava sem reação alguma, oque tava me deixando cada vez mais nervosa.

Malu: Você não vai falar nada?

Galego: Oque você quer que eu diga?

Malu: Alguma coisa né, Paulo - Levantei. - Acabei de falar que tô grávida - Ele sorriu.

Galego: E eu escutei - Me abraçou. - Tô feliz por isso... - Ele me encheu de beijos e eu me senti confortável, protegida e aliviada. - Vai contar pro Rato?

Fiz careta me afastando e sentei na poltrona.

Faz dois dias desde que fui no hospital e descobri da gravidez. Todos já sabiam, menos Galego e Rato.

Na volta pra casa fiquei pensando muito se contaria ou não, mas achei melhor contar. William do jeito que é, se soubesse que não contei sobre o filho ia acabar comigo e provávelmente pegaria pra ele.

Malu: Vou contar sim - Sorri fraco. - Ele é o pai, merece saber da existência dessa criança.

Galego: Mulher sensata essa a minha - Sorriu. Revirei os olhos e levantei indo sentar no colo dele. - Quando?

Malu: Não sei - Suspirei. - Ainda não digeri tudo isso, preciso de um tempo. Mas assim que me resolver vou contar pra ele, prometo.

Galego: Beleza. Nós vai criar ele junto - Me beijou. Suas mãos foram descendo pra minha bunda e eu já tirei a camisa dele com sua ajuda. - Isso não vai machucar o bebê?

Malu: Oque? Claro que não! - Tentei voltar a beijar ele mas Paulo desviou com cara de preocupado. - Pelo amor de Deus, Paulo!

Galego: Pô, nós faz a parada mó violenta... não quero machucar você nem o bebê - Ri.

Malu: Só relaxa e me fode - Ele riu fraco e me puxou. Nosso beijo foi esquentando aos poucos e tirei minha camisa ficando com os peitos de fora.

36: Meu pai tá mandando nós ir pra boc... eca, que nojo! - Fiz careta olhando ele e Galego tentou me tampar. - Já vi tudo isso bobo, tá tampando por que?

Galego: Se liga, Uriel. Ela é tua irmã e minha mulher. Respeita por favor! - Segurei o riso e vesti a camisa. Uriel segurava o riso também e levantou as mãos em rendição. - Qual foi empata foda?

36: Barão tá convocando geral pra uma reunião. Tô esperando lá embaixo.

Galego descansou a cabeça nos meus peitos e Uriel mandou um olhadão na minha direção, saindo em seguida.

Malu: Que foi?

Galego: Só não tô a fim de sair daqui - Comecei a fazer um cafuné nele que relaxou.

Ficamos daquele jeito até ele levantar e ir pra boca. Tomei um banho de gato e desci pra sala. Cacau tava assistindo Barbie e minha mãe tava dormindo no sofá.

Cacau: Mamãe, vem ver babie comigo vem!

Malu: Já vou gatinha!

Peguei algumas besteiras na geladeira, coloquei pra esquentar e fui pra sala. Falei pra minha mãe ir pro quarto e assim ela fez, me deixando sozinha com Cacau que ria das palhaçadas da boneca.

155 [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora