Três dias depois...
A tarde começou com a chegada da chuva. Aquele céu límpido que estava logo pela manhã, agora deu lugar à nuvens escuras, parecia noite.
Estava de pé, olhando pela janela do escritório a chuva que caía com força sobre à grama.
Me sentia um pouco frustada, pois esses dias que estava alí na casa de Alan, não fazia absolutamente nada. Eu até tentei ajudar Marcos, mas ele se sentiu ofendido. Então, a única coisa que me restou para passar o tempo, foi fazer um tour pela casa de Alan, que por sinal era enorme.
Mas isso não tomou muito do meu tempo. E logo, já não tinha o que fazer. Estava começando a ficar entediada, queria muito poder voltar ao estúdio de dança.
Encostei minha testa na janela e senti o vidro gelado contra a minha pele quente. Solto um suspiro um tanto nervoso.
Desde daquela noite em que fiquei esperando Alan voltar de seu compromisso, vejo ele muito pouco. Ele sai bem cedo para trabalbar e volta logo depois do jantar.
Tudo que lembro daquela noite é que adormeci no sofá e depois acordei na cama. Não sei como cheguei lá, mas recordo que tive um sonho com Alan, em que ele estava me pondo na cama e depositando um beijo em meus lábios, talvez tenha sido real.
Agora, tudo que sentia era a falta dele, de sentir seu toque, do seu beijo. Achei que tinha feito a coisa certa quando disse para ele deletar o que aconteceu entre a gente, mas sentia uma sensação de vazio.
Dei um longo suspiro, afastei minha testa do vidro e fiquei olhando para o jardim.
Neste momento escuto o barulho de um trovão, que faz com que eu me afaste da janela.
Me joguei na poltrona e fechei meus olhos, por alguns minutos.
Então, para me distrair peguei meu celular que havia deixado em cima da mesinha e decidi ler um livro no watppad.
Procurei um livro, e logo achei uma obra de uma escritora chamada Litiele Rocha. Comecei a ler.
Em seguida, ouço o som da campainha tocar. E logo em seguida Marcos aparecer na porta, que eu havia deixado aberta, com um pacote na mão.
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Almas Marcadas (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 2)
RomanceBeatriz Silveira, quando menina viu sua vida virar de cabeça para baixo. Após a morte de seus pais ela teve que morar com uma família acolhedora. Foi então, que ela descobriu o quanto o ser humano pode ser terrivelmente cruel. Agora com 24 anos Bia...