Capítulo 6

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Assim que Bia desmaiou, levei ela direto para minha casa e chamei um médico

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Assim que Bia desmaiou, levei ela direto para minha casa e chamei um médico. Ele a examinou e concluiu que o desmaio foi devido às fortes emoções que ela passou.

Agora ela estava descansando em meu quarto. E eu estava na sala caminhando de um lado para o outro, ainda com a imagem de Bia em minha mente.

Quando vi o pânico, a aflição e desespero estampado nos olhos de Bia, senti meu peito se apertar, nunca mais tinha sentido aquela emoção desde quando perdi minha mãe. Achei que não seria mais capaz de sentir  esse sentimento por ninguém. Mas Bia me fazia sentir coisas que achei que já estavam mortas dentro de mim.

Precisava saber quem tinha feito aquilo em seu apartamento e o porque, indago mentalmente.

Decido então, ligar para alguns contatos que ainda tinha, para conseguir levantar algumas informações sobre  Bia, caso ela decidi-se não falar nada saberia com o que estava lidando.

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Abri meus olhos lentamente. Assim que o fiz, percebi que estava num quarto que não era o meu, deitada numa cama que não era a minha.

Sentei-me na cama e forcei minha memória, na tentativa de lembrar o que havia acontecido afinal, e logo todos os acontecimentos vieram com força total. Então, conclui que estava na casa de Alan.

Por um momento a imagem da parede de minha sala assombrou-me. Só o que conseguia pensar era no recado que tinham escrito: "Achei você".

Só de pensar que aquele cretino havia me encontrado, sentia todos os músculos do meu corpo se contraírem e um frio se instalar pelo meu corpo.

Definitivamente eu acreditei que ele havia desistido de me procurar. Por isso, que resolvi criar raízes no Rio, porém me enganei.

Já não podia mais ficar no RJ, pois sabia que não era seguro. A qualquer momento estaria cara a cara com aquele homem e não podia correr o risco disso acontecer.

Dei um suspiro desesperado e cobri meu rosto com as minhas mãos. Só de imaginar ter que deixar os amigos que fiz. Quando penso na Anne, sento uma dor profunda, ela me apoiou em todos os sentidos, primeiro me dando trabalho, confiando em mim, depois me ofereceu uma sociedade mesmo sabendo que eu não possuia nehum capital inicial para ajudá-la. Prezava muito a sua amizade, mas iria ter que tentar explicar a situação para ela. Tenho certeza que ela entenderá, penso.

Almas Marcadas (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora