Capítulo 13

3.7K 468 51
                                    

Assim que entrei em casa, subi as escadas correndo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que entrei em casa, subi as escadas correndo. Quando cheguei no meu quarto, bati a porta com força. Tentei puxar a cômoda para colocar atrás da porta, mas não consegui, era muito pesada para meu corpo frágil aguentar.

Ele havia tirado as trancas de minha porta, para que eu não podesse  escapar.

Andei de um lado para o outro, tamanho era meu desespero e meu  medo.

Escutei passos firmes, vindo do corredor. Sentia minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Resolvi me encolher no canto entre a minha cama e o banheiro. Meu corpo todo tremia de maneira violenta.

A porta se abriu e alí de pé estava aquele homem asqueroso.

- Você se comportou muito mal ontem a noite, minha menininha - diz David entrando e fechando a porta atrás de si.

- Por favor... - peço numa súplica.

- Shh... - diz ele colocando um dedo sobre sua boca para que eu ficasse quietinha - Você não foi uma menina obediente ontem e ainda por cima me mordeu. -  ele fala apontando para sua boca machucada.

Eu não disse nada, estava totalmente imóvel. Sabia que ele iria me punir por ter feito aquilo. E foi o que ele fez.

David avançou em minha direção, eu tentei escapar de suas garras, mas foi em vão. Senti sua mão puxar com força meus cabelos, gritei de dor.

Ele colocou a mão na minha boca, impedindo que o som saísse.

- Se você gritar vai ser pior. - ameaça David próximo do meu ouvido.

Naquele momento eu perdi as contas de quantas vezes eu chamei por Deus, para que ele me ajudasse.

David me arrastou pelo cabelos, pegou suas algemas e me prende meus pulsos na cabeceira da cama.

- Minha menina, não chore! - diz ele de maneira doentia e logo depois se afasta de perto de mim.

Vi quando David apanhou uma tesoura no bolso de trás de sua calça. Eu congelei só de pensar o que ele iria fazer.

David se aproximou e passou a ponta da tesoura pelo meu rosto.

- Vamos brincar minha criança? - ele fala com um sorriso diabólico.

- Não David...

Sinto mãos fortes balançando meu corpo, e uma voz conhecida me chamando.

Acordo em choque com as imagens perturbadores do meu pesadelo com David. Não consigo me controlar choro como uma criançinha.

Alan me abraça com força. Mas não consigo conter minhas lágrimas de desespero. E só depois de algum tempo, ainda agarrada a ele é que consigo me recompor.

Almas Marcadas (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora