Capítulo 14 - #David#

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Meu casamento com Elisa aconteceu mais pela pressão das nossas famílias, do que por amor

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Meu casamento com Elisa aconteceu mais pela pressão das nossas famílias, do que por amor. Ela era de uma família bem influente e de boa posição social, assim como a minha.

Depois de alguns anos de casados, ela queria ter filhos. Tentamos por mais algum tempo, mas não conseguimos. Depois descobrimos que ela não podia ter filhos.

Então, Elisa sugeriu que adotassemos, porém não era algo que queria, mas para agrada-la decidi ir até o orfanato com ela.

Quando cheguei lá vi uma adolescente num canto contando uma história para algumas crianças. Ela chamou minha atenção. Perguntei para a assistente social quem era e me disse que se chamava Beatriz, que tinha acabado de perder seus pais.

Mesmo depois do que passou ela era amável com as pessoas. Parecia ser uma garotinha extraordinário, além de muito bonita. Chamei Elisa para que visse a jovem.

Ela também se encantou com garota. Mas decidimos que antes de entrar com um processo de adoção, iriamos nos inscrever no programa familia acolhedora, assim poderiamos conviver um pouco mais com Beatriz e depois se ela também quisesse entrariamos com a papelada para adoção.

Confesso que a cada dia que passava há conviver com Beatriz, ficava impressionado com sua beleza. Há inocência, à pureza dela me atraía.

Elisa nunca estava em casa, sempre com seus compromissos no escritório de advocacia. Beatriz me fazia companhia.

Ensinei ela a jogar xadrez, ajudava com suas lições.

Mas o que ela não desconfiava era que eu fazia isso, pois estava louco por ela. Beatriz me via mais como um pai. Mas eu a enxergava como uma mulher linda, por sinal.

Naquela noite em que Elisa viajou não consegui controlar meu desejo por Beatriz. Ela estava lendo um livro sentada no sofá da sala, usava uma calça de moletom e uma camisa larga. Ela estava concentrada na sua leitura e nem percebeu quando eu estava examinando ela de cima a baixo.

Eu estava no outro sofá revisando uma papelada do serviço, mas não conseguia me concentrar. Tudo que pensava era como devia ser o corpo de Beatriz por debaixo daquelas roupas largas. Queria sentir sua pele jovial, seu cheiro de menina.

Algum tempo depois, esperei Beatriz subir para o seu quarto e fui até lá. Aquela noite ela seria minha, custe o que custar, digo para mim mesmo...

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Almas Marcadas (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora