Já era duas da manhã e eu ainda estava acordada olhando para aquele maldito teto. Não conseguia pregar o olho, fiquei remoendo aquele beijo e me perguntando se meu passado tinha impactando negativamente no desejo que Alan sentia por mim. Pois
se não fosse isso, então o que levaria ele a se afastar daquela maneira.Aquilo me magoou e ao mesmo tempo senti uma sensação estranha, de perda.
Dei um longo suspiro. Eu precisava tomar um pouco de ar fresco, pois estava sufocando naquele quarto.
Logo resolvo a dar um mergulho na piscina, para relaxar um pouco.
Mas me detive ao olhar para o roupão que estava vestindo.Fiquei pensando como iria entrar na água sem um traje de banho. Pois quando desmaiei, Alan me trouxe direto para sua casa e não pegou nenhuma das minhas roupas, e as que estava usando coloquei para lavar, na intenção de ter o que vestir pela manhã para ir na delegacia.
Estava completamente nua. Mesmo assim decidi descer para ao mesmo molhar meus pés.
Depois de alguns instantes, já estava sentada na borda da piscina sentindo a água morna em minhas pernas.
Aquela água estava tão convidadita, penso para mim. Talvez, um mergulho iria me fazer bem.
Olho ao redor para ver se estava seguro, pois não queria ser flagrada sem roupa.
Em seguida desamarro o nó do roupão e me livro rapidamente, entrando na piscina. Deixei ele na borda, se caso alguém surgisse conseguiria vestir depressa.
Mergulhei e logo em seguida emergi. Aquilo era maravilhoso, me sentia relaxada. Olhei para a outra extreminada da piscina e decidi ir até lá.
Dei algumas braçadas silenciosas. E quando cheguei lá deixei meu corpo boiar, e por um momento fechei meus olhos. Depois de algum tempo assim, escuto um barulho na água, e me assusto.
Alguém havia pulado na piscina, penso em pânico. Começo a nadar na direção onde havia deixado meu roupão. Porém quando estava quase perto, paro ao me depar com a imagem de Alan emergiu debaixo d'água.
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Almas Marcadas (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 2)
RomanceBeatriz Silveira, quando menina viu sua vida virar de cabeça para baixo. Após a morte de seus pais ela teve que morar com uma família acolhedora. Foi então, que ela descobriu o quanto o ser humano pode ser terrivelmente cruel. Agora com 24 anos Bia...