Capítulo 23

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Antes de ir para o quarto, fiquei mais alguns minutos conversando e tomando uma bebida com Charlie, em seu escritório

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Antes de ir para o quarto, fiquei mais alguns minutos conversando e tomando uma bebida com Charlie, em seu escritório. Neste instante, ele recebe um telefonema e depois de meia dúzia de palavras, desligou.

—Alan, a polícia já chegou lá e correu tudo como planejado. Jack e Diego ficaram para falar com eles, enquanto Paolo e Cam estavam levando com os corpos para longe da ilha.

—Corpos? — Repito confuso, pois achei que eles iriam sumir só com o David.

— Sim, eu combinei com meus homens para deixassem na ilha apenas três dos comparsas de David, para que a polícia acreditasse na história que eles contariam sobre a tentativa de roubo na propriedade. — Charlie faz uma pausa para beber  um gole de seu conhaque — Os outros invasores, assim como David foram jogados no fundo do mar, próximo de Caye Caulker, onde à tubarões. Há essa altura devem estar servindo de comida para eles.

— Mas, ainda não entendo porque  envolver a polícia nisso. Tenho certeza que só quem sabia que David viria para cá, era seus comparsas, mas alguns estão mortos junto com ele e os que ainda estão vivos, não vão querer se encrencar abrindo o bico. Então, acho difícil alguém procurar por ele.

— A princípio não era minha intenção fazer isso, mas recebi uma ligação do dono do barco avisando do roubo dele no porto de Belize. — Diz Charlie soltando um suspiro.

— Como assim?

—Matt, que é o dono do barco, e de outras embarcações no porto, foi avisado do sumisso e imediatamente acionou a polícia, mas parece que um dos amigos dele, que sai sempre as cinco da manhã para velejar viu a embarcação na minha propriedade e ligou para ele, que me telefonou para saber o que o barco dele, que havia sido roubado, estava fazendo na minha ilha particular.  — Diz Charlie arqueando as sobrancelhas — Agora você entende, porque tive que chamar a polícia e inventar essa história toda?

Mas antes que eu pudesse responder Charlie continua:

— Se eu não tivesse feito isso teriamos muito que explicar. Mas agora não, pois para os policiais e para Matt, os caras roubaram o barco para tentarem fazer o mesmo na minha propriedade, que eles julgavam não ter nenhuma tipo de seguranças, mas quando chegaram os bandidos atiraram contra meus homens, que por sua vez tiveram que revidar.

Almas Marcadas (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora