Sweets, como sempre, na mídia tem um vídeo de trilha sonora pro capítulo, e só dá pra por um por capítulo. E, nesse capítulo aqui, é mencionado outra música, então vou deixar o link dela, caso queiram escutar de curiosidade, ou pra acompanharem e deixarem o trecho da história mais real.
Outra música: https://www.youtube.com/watch?v=uhwW-mgdD-M
— Ele é bem bonzinho. — Jack diz, de pé em frente ao beliche. E com o braço esticado, ela afagava Duque que estava deitado a observando de forma tranquila.
— Sim. Esse nanico nunca me deu trabalho. — Sorrio, fitando o pequeno cachorrinho sobre o beliche de cima.
Jack me encara, enquanto continua afagando Duque.
— Há quanto tempo você o tem?
— Já tem uns doze anos que ele me encontrou. — Cruzo minhas pernas, deixando o pé direito sobre o esquerdo.
As sobrancelhas de Jack se enrugam.
— Ele te encontrou? — Assinto para sua pergunta.
— Eu não sou filha de sangue. Os meus pais me encontraram desacordada na orla da minha cidade, Marlli. Minha mãe me contou que foi esse nanico — Encaro Duque, sorrindo e, em seguida, passo lentamente minha mão por seu pequeno corpo, fazendo um carinho. — que me encontrou. Depois disso, ele correu pra buscar ajuda e acabou achando os meus pais. Foi o Duque que os levou até onde eu estava.
Os olhos escuros de Jack, se arregalam.
— Essa pequena bola de pelos é o seu salvador? — Ela encara Duque com espanto, me fazendo rir.
— Sim, foi essa pequena bolinha de pelos que me salvou. — O pego do colchão, deitando-o em meus braços para que eu consiga abraçá-lo.
Jack fica em silêncio por alguns segundos, nos encarando. Eu conseguia perceber a curiosidade em seus olhos.
— Posso te perguntar uma coisa?
Eu já podia imaginar o que era, mas assinto, do mesmo jeito.
Ela aperta seus lábios por um momento, parecendo ponderar antes de falar.
— Por que você estava desacordada em uma orla?
— Os meus pais me contaram que talvez eu fosse sobrevivente de um naufrágio.
— Mas se fosse, eles não teriam encontrado partes de barcos ou outros sobreviventes por perto?
Dou de ombros.
— Não sei. — Suspiro. — Nunca tive muita curiosidade em saber o que aconteceu antes disso. Eu realmente sou feliz com a minha família... ou, pelo menos, era. — Suspiro outra vez, ao pensar onde eu estava agora.
— E não se lembra de nada desse suposto naufrágio?
Rio para mim mesma, achando graça da bisbilhotice de Jack. Provavelmente, qualquer coisa que não estivesse relacionada a vida pirata, com certeza, a animaria.
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SIRENA DEL ATLANTIS || KTH
Fanfiction❝Nos tempos antigos, uma lenda sussurrava na brisa da manhã: vagabundos do mar que atormentam os oceanos. Eles cavalgavam as ondas como corcéis em seu poderoso navio, com suas lâminas sempre prontas para arrancarem os ossos dos músculos. De porto em...