14°- CAPÍTULO

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— Vou pedir aos mares que te protejam. — Dana aperta firmemente minha mão, enquanto me encara com preocupação, da mesma forma que Jack, que estava do lado, segurando Duque.

Suspiro alto, porém, forço um sorriso. Não é como se eu não estivesse temente pelo que aconteceria, mas, eu também não queria deixá-las ainda mais preocupadas do que já estavam.

Inez bate pela quinta vez na porta, gritando do outro lado.

— Preciso ir. — Suspiro de novo e dou um abraço rápido em Dana. — Não se aflijam muito, e não se esqueçam da minha promessa de nos tirar daqui, não vou morrer enquanto não a cumprir. E, também, eu ainda não consegui libertar os prisioneiros, mas penso que eles já não têm muitas esperanças em mim, de qualquer forma. — Rio baixo e sem jeito.

Me viro para o lado e encaro Jack. Suas sobrancelhas se modelam de um jeito triste, moldando os olhos preocupados. Ela balançava Duque igual a um bebê, efeito de seu nervosismo.

Minha pequena bolinha de pelos late para mim como se soubesse o que me aguardada, e depois se agita nos braços de Jack, pulando para os meus. Abraço Duque com todo carinho e ele lambe a ponta de meu nariz, ficando completamente impaciente nos meus braços, mas, não era um agito de felicidade.

— Estarei de volta mais tarde, agora fique com a Jack, tudo bem?! — Falo para Duque depois de o levantar na altura do meu rosto.

Entrego o cachorro para Jack, e me despeço das minhas duas companheiras de quarto, com um sorriso pequeno. Caminho até à porta e Duque volta a latir. Ele foge do colo de Jack, pois, logo surge correndo ao redor dos meus pés até parar em frente a porta, latindo para mim.

— Saia daí agora, nanico, eu preciso passar. — Olho para baixo e ele continua latindo, tentando me impedir. — Duque. — Alerto em um tom de voz sério e ele não se mexe, então, com cuidado, o afasto para o lado com o pé, conseguindo sair do quarto, enquanto escuto seus latidos finos.

Inez me esperava do outro lado, com sua típica expressão fechada.

— Ele está barulhento. — Ela comenta assim que começamos a andar pelo corredor.

— Ele só deve estar um pouco carente. Não preocupe, Dana e Jack cuidarão dele. — Digo e Inez assente, ficando em silêncio pelo resto do caminho.

Deste modo, ela me leva até o convés, onde, perto da rampa abaixada, Taehyung, Namjoon, Jungkook, Stu e Jason - os dois piratas que me trouxeram para esse navio no dia do ataque em Marlli - já me esperavam.

O nervosismo surge na boca de meu estômago, mas tento contê-lo.

Alguns piratas e tripulantes também estavam no convés. A maioria mais preocupada em espiar, do batente, a ilha onde o navio ancorou.

— Cuide do navio enquanto eu estiver fora e não se esqueça das minhas instruções: se algo muito preocupante acontecer em minha ausência, zarpe com o Vingança e volte depois para nos buscar, ficaremos escondidos na ilha. — Taehyung fala para Inez no segundo em que paramos na sua frente.

— Sim, Capitão. Não se preocupe, eu farei isso. — Respeitosamente, ela diz, mantendo uma postura ereta e firme.

O vento do dia ensolarado, passa por cima do navio, balançando os cabelos loiros-escuros de Inez, debaixo do seu chapéu de pano.

— Ótimo. Estamos indo agora. — Taehyung acena para ela e se vira, me encarando. — Vamos? — Ele sorri ardiloso como se me perguntasse: estou pronto para te matar nessa ilha se descobrir que você mentiu para mim sobre o mapa.

— Vamos. — Respondo, forçando minha expressão a continuar impassível.

Por mais que a bruxa do pântano, Darcy, tenha dito todas aquelas coisas para nós, não me sinto confiante sobre ajudar Taehyung a encontrar Atlantis. Na verdade, eu estou surpresa que aquele mapa que desenhei, deu em algum lugar que não fosse água.

SIRENA DEL ATLANTIS || KTHOnde histórias criam vida. Descubra agora