ÓDIO: COMIENZO DE LA EMBOSCADA

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Quando atravessou os corredores do castelo e entrou em seu quarto, o comodoro quase soltava fogo pelas ventas. Ele estava mais que irado, não podia acreditar que foi enganado de uma maneira tão fácil. Mas ele não deixaria as coisas como estavam, porque assim que recuperasse seus piratas prisioneiros e prendesse o restante, ele caçaria Jule e suas dançarinas até nos confins dos mares, fazendo com que elas pagassem caro pelo que fizeram.

Hoseok sempre soube que não poderia confiar em alguém que escondia piratas em seu estabelecimento e, mesmo assim, ele se deixou levar pelo papo furado de Jule. Entretanto, talvez a bela dançarina de cabelos pretos, qual, ele passou algum tempo conversando, tenha sido um atrativo a mais para que ele caísse nessa emboscada medíocre. E pensar que por um segundo, o comodoro cogitou em convidá-la para um encontro. Ele se sentia completamente ridículo agora por ter tido esse pensamento.

Com os nervosos fervendo, ele procurou em suas coisas pela concha mágica que o feiticeiro do mar havia lhe dado, e assim, logo tratou de contatá-lo. Então, logo não demorou para que a voz de Jimin soasse de dentro da concha de cor salmão. O feiticeiro sempre estava com ela, pois, sabia que a qualquer momento poderia ter notícias sobre o andamento de seu plano.

Rapidamente, com a voz embargada pela fúria, Hoseok conta a Jimin o que havia acontecido, e tudo que o feiticeiro fez foi rir alto. O comodoro não entendeu, mas se sentiu ainda mais irritado com a reação de seu aliado.

Jimin realmente achava Hoseok patético por ter sigo engano por dançarinas de um cabaré, porém, não se sentia irritado com isso, pois, tudo que importava era que eles já tinham a localização da próxima coordenada até o mapa para Atlantis. O feiticeiro explicou que eles não deveriam se preocupar, visto que, já conseguiram o mais importante e que agora seria sua vez de executar uma parte do plano. Jimin pediu que o comodoro se acalmasse e esperasse, e que quando tudo estivesse pronto, ele voltaria a contatar Hoseok, e, por este motivo, o comodoro já poderia começar os próximos preparativos pelo que viria a seguir.

Quando terminaram de se falar, Jimin saiu de seu quarto no navio Tripa de Sangue e foi atrás do Capitão, que em sua cabine limpando suas espadas postas sobre a mesa retangular.

— Capitão, como previsto, seu irmão deu um jeito que resgatar os prisioneiros. — Jimin se escorra contra o batente da porta, deixando, assim, a luz da lua entrar na cabine iluminada por lamparinas.

Jin segurava um pano que usava para passar por toda extensão da lâmina da espada, e sem interromper seu trabalho, ele desvia seu olhar até Jimin e não diz nada, apenas ri baixo, enquanto tem uma expressão zombeteira.

— Isso significa que estamos indo para a próxima parte do plano, feiticeiro?

— Sim. — Jimin sorri e assente.

O Capitão para de limpar a lâmina e coloca a espada junto das outras. Seus pés continuam apoiados na superfície da mesa.

Ele suspira.

— Seu irmão deve estar saindo da corte agora, então temos a vantagem. Chagaremos na ilha ao sul do Atlântico, primeiro que ele. Então podemos nos esconder e preparar a emboscada.

Jin observa Jimin por alguns segundos.

— Que assim seja feito então. Irei repassar as informações para os meus piratas e todos nós nos prepararemos. — O Capitão fala, enquanto, internamente, um sentimento de anseio surge correndo em suas veias, desejando inquietamente, esse momento que se aproximava. — Eu mal posso esperar para conhecer sua sobrinha, feiticeiro.

O sorriso de Jimin se torna ainda mais largo, e Jin percebe que não se tratava de felicidade, pois, ele enxergava nos olhos do feiticeiro que ele odiava Serena.

— Acho natural estar ansioso para conhecer sua futura noiva morta, Capitão. E posso lhe garantir que ela deve estar tão bela quanto uma sereia agora.


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