Algumas pessoas dizem que os melhores relacionamentos, sejam eles amorosos ou amigáveis, nascem a partir de momentos difíceis. Com Ben e Elena não foi diferente: eles se encontraram exatamente no meio da linha tênue entre o amor e a saudade.
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Oi, meus amores! Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas pelas ausências nas atualizações esses dias, de verdade. Até expliquei no muralzinho os motivos, espero que todos tenham lido.
Gostaria de agradecer pelos views que foram aumentando mesmo com essa pausa nas atualizações, fico contente com tudo isso.
O capítulo de hoje está um pouco curto, mas peço que considerem. Sair de um bloqueio literário-emocional não é tão fácil. <3
PS:. Benlena shippers, um rostinho novo chegou para abalar as estruturas...
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Confesso que aquela foi a "briga" mais infantil que eu já tive na minha vida, e olha que nem as minhas discussões... Ou melhor, os meus desentendimentos com a Olivia são dessa maneira. Benjamin agiu com uma infantilidade muito grande diante de um ato gentil e educado que eu tive para com o Austin, e tudo isso começou quando o Mr. Anderson anunciou que ele seria o meu par romântico na peça da escola. De todos os problemas e de todos os defeitos, jamais achei que Ben iria se comportar dessa forma diante de uma coisa tão besta e insignificante.
Após o término das aulas, como combinado, iríamos - nós, os alunos selecionados para o cast - passar um tempo extra para ensaiar a peça no auditório, ver a questão do cenário, caracterização dos personagens e etc. Eu estava chegando próximo ao corredor do auditório quando encontrei Austin vindo na direção oposta. Sorrindo, veio ao meu encontro.
— Você realmente tem uma coisa com corredores e garotas, hein? — Ri.
— São nos lugares mais imprevisíveis que as melhores coisas acontecem. — Ele deu de ombros. Aquilo foi um flerte? — Está preparada para interpretar Julieta? — Gesticulou para que entrássemos.
— Bem... Eu estou mais assustada do que preparada. — Sorri sem graça.
— Nervosa?
— Não gosto de me expor dessa forma, tendo várias pessoas com as suas atenções sendo voltadas para mim. Elas já são observadoras casualmente, imagina numa apresentação como essa.
— É apenas uma peça de escola, Elena. — Disse tranquilo enquanto colocava sua mochila em cima de uma cadeira — As pessoas só vêm aqui para desopilar ou ver algo novo. A maioria dos que assistem são pais e familiares. — Encolhi os ombros — Não é como se houvesse algum olheiro da Julliard ou da NYADA, por exemplo.
— É... — Desviei o olhar.
— Olha, — Ele colocou as duas mãos nos bolsos da calça — eu queria pedir desculpa se causei certo atrito entre você e o Benjamin. Não quis provocá-lo ou algo do tipo.
