Capítulo 16

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Capítulo 16

Sempre que o advogado de seu avô ia na mansão, levava algo para Anni, doces quase sempre. Nilton sempre mostrou gostar de Anni, ninguém suspeitava que podia ser estranho até certo ponto.  A mãe de Anni recebia a mesma atenção, só que foi demais, como ela era curiosa... A velha frase: o gato mordeu sua língua?

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  Antes que eu percebesse. Breno estava dormindo e eu continuava na sala, estou tempo demais olhando para a parede na minha frente e juntando pistas.  Sinto-me meio enjoada e tonta. Nunca me imaginei fazendo algo assim.

  Não sei mais em quantas posições fiquei olhando a parede, pensando que de algum outro ângulo uma luz apareceria.  Anotei o nome de todos em papel e colei parede, incluindo de todos da mansão. O nome da minha mãe está no topo.

Olhando agora não sei se estou fazendo as coisas certas. Sinto que falta algo.
Nilton está do lado do meu avô, e minha avó também está do lado dele.  Minha mãe acima deles, o resto dos irmãos dela embaixo. O fato dos ocorridos estão dos lados.  Já sei! Pegando mais um papel, coloco o nome de Carlos perto do meu avô, ele também foi amigo dele.

Me esparramando no chão, leio de novo tudo da pasta que Luciana me entregou. Havia mais novos poemas e pequenas frases escritas em certos papéis. Renata continuava a falar de "ela" pode me matar.

Mas não é Luciana, ela não me daria isso se fosse ela, seria mais munição para acusa-la. E também, já resolvemos sobre isso.

  Renata sabia algo... De alguém da família. Alguém que tivesse coragem de mata-la. Mas quem? Ao meu ver, todos teriam, mas olhando bem fundo, quem séria?

Voltando sobre de tarde. Preciso fazer perguntas para Carlos.  Preciso saber sobre meu pai, alguém próximo dele poderia saber algo?

Coço a cabeça nervosa e bufando. Pegando meu celular, desbloqueio da tela do celular. Hm... é 1:30 da manhã. Ela já fez coisa pior comigo mesmo.

Dando de ombros ligo para Luciana.

- O que você quer? - Atende com uma voz que acabou de acordar.

- Pensei que seria mais calorosa.

- Vou desligar.

- Não! Espera. Preciso que me diga coisas sobre meu pai. - Grito, mas volto a falar cochichando para não acordar Breno.

- O quê? Seu pai? Mas por que diabos ele?  - questiona. Ouço barulho de lençóis sendo arrastados.

- Alguém próximo dele deve saber algo. Não sei, quando alguém descobre um segredo, ele sempre é suspeito para alguém, mesmo esse alguém não sabendo. Fofocas são boas às vezes para descobrir coisas. Mesmo partes delas sendo falsas, algo tem um fundo certo. Um local ou pessoa.

- Ah.. acho que ... Sua mãe frequentava um grupo de amigos, os mesmos do seu pai.  Mas todos sumiram. Por que não tenta com a mãe dele?

Um susto. Mãe dele?

- Eu tenho uma avó?

- Têm.

- E você só me diz isso agora!? - Pergunto indignada.

- Queridinha, ela é a pessoa mais golpista que existe. Por isso meu pai quis você longe dela.

- Golpista?

- É, acredite ou.. sim acredite. - fala sem emoção.

- Ok. Não tenho tempo para isso, me diga onde ela mora.

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