CAPÍTULO CINQUENTA E SETE

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No momento em que souberam da chegada de Harry, Rony e Hermione na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, os membros da Ordem da Fênix e Armada de Dumbledore não hesitaram em ir até a escola para ajudá-los a lidar com os inimigos.

Aurora havia se separado do grupo, junto ao seu irmão mais novo, com o objetivo de impedir a chegada de mais Comensais da Morte até a escola. Fazia vinte minutos que Remus não os via e começou a ficar preocupado com a demora excessiva.

— Aurora! – Remus gritou antes de puxar a mulher para um abraço esmagador. — Onde diabos vocês foram? Não pode simplesmente desaparecer assim.

— A gente estava tentando bloquear algumas passagens secretas. – ela explicou, soltando-se do abraço — Conheço essa escola como a palma da minha mão. Tudo graças a alguns amigos.

— Céus, ainda bem que vocês estão bem.

Aurora deu um sorriso genuíno e Remus retribuiu com um sorriso fraco. A mulher rapidamente percebeu o nervosismo estampado em seu rosto. A sala em que se encontravam estava cheia de rostos conhecidos, enquanto Aurora observava, o seu irmão procurava por alguém na multidão de bruxos e bruxas.

— Vocês viram o Louis? – Edward perguntou, preocupado — E a Tonks? Não os vejo em lugar algum.

— Louis estava com Hope, Fred e George. McGonagall pediu que eles ajudassem a levar os alunos menores para fora da escola. A Tonks não passou por aqui.

— Há quanto tempo eles saíram?

— Faz vinte minutos.

— Vou ajudar. – Edward se prontificou, mas Aurora estendeu a mão para segurar o braço dele e impedir a sua saída — O que foi?

— Você precisa ficar aqui. Não sabemos quando eles vão começar a atacar por esses corredores. – Aurora protestou contra a vontade do irmão — Vamos ficar juntos.

— E se eles estiverem precisando de ajuda? Não posso simplesmente deixar que alguma coisa ruim aconteça.

— Ele está certo, Aurora. – Remus concordou com o cunhado.

— É uma ótima ideia ficarmos separados em uma guerra. Da última vez que fizemos isso, muitas coisas ruins aconteceram. – ela cruzou os braços — Eles já devem estar voltando.

— Como você pode adivinhar? – Edward indagou.

Ouviram um barulho vindo da porta da Sala Precisa e em um forte baque, Hope, Louis, Fred e George entraram no lugar. Aurora encarou o irmão com uma expressão de alívio em seus olhos, por outro lado, Edward correu até o encontro de Louis.

— Por Merlim, pai. – ele se encabulou por conta do abraço apertado — Eu vou morrer se você me apertar desse jeito.

— Conseguimos deixar alguns alunos em segurança. – Hope se aproximou de Remus e o homem percebeu um machucado em seu lábio.

— O que houve com a sua boca?

— Fomos atacados por dois comensais. – Fred explicou.

— Não foi difícil acabar com eles, mas um arremessou destroços perto do meu rosto e um vidro cortou o meu lábio. – disse Hope, observando o olhar tenso de Remus e Aurora — Não se preocupem. Eu sei me defender.

COURAGE - REMUS LUPINOnde histórias criam vida. Descubra agora