Os feitiços lançados na enfermaria faiscavam para todos os lados e Sirius, Remus e Aurora impediam Bellatrix de causar tragédias aos três estudantes, com feitiços atacantes e defensivos. Em um descuido de Aurora, a bruxa de cabelos negros a atingiu com a maldição da dor, mas Aurora não sentiu uma dor profunda ao controlá-la com os seus poderes, causando o espanto de Bellatrix.
— Sangue-ruim imunda! – a mulher gritou e derrubou Aurora no chão da enfermaria. Ela sorriu e apontou a sua varinha para a cabeça da adolescente, ao mesmo tempo que sussurrava algumas palavras em latim — Não há como me deter.
A mente de Aurora esvaziou-se de seus pensamentos e a imagem de Edward, o seu irmão mais novo, sendo torturado por uma figura alta e esquelética, com fendas em seu nariz ao invés de narinas e de olhos grandes e vermelhos. O homem ria com desdém ao ouvir o sofrimento de Edward, choroso e ferido corporalmente por maldições proibidas pelo Ministério da Magia.
Aurora pressionou os seus olhos para desviar a sua atenção da manipulação telepática de Bellatrix. A garota empurrou a mulher à sua frente e levantou-se com uma forte dor em sua cabeça.
— Ela disse que estão com o seu irmão, Aurora. – Sirius disse, preocupado. Ele gritou estupefaça e atingiu a sua prima com precisão — Até que o Clube de Duelos é útil em algumas oportunidades.
— Remus, corra até a sala comunal e veja se Edward está lá! – Aurora mandou — Nós cuidamos dela.
Remus concordou com a ordem de Aurora e correu até a saída da enfermaria.
Bellatrix se levantou do chão com a ajuda de suas mãos e riu maleficamente, fazendo Aurora se recordar de seu pesadelo no verão passado, o qual mostrava a sua família assassinada devido ao feitiço Avada Kedavra. A cabeça de Aurora latejou um pouco.
— Você andou traindo a nossa família com essa sujeitinha, Sirius? – Bellatrix sorriu.
— Vocês não são a minha família. – Sirius retrucou.
— Eu não sei se você já esteve em um duelo antes mas não se fala tanto durante eles, Bellatrix. – Aurora ironizou — É uma pena que o seu lorde mestiço não tenha lhe ensinado a duelar bem.
— Não ouse em falar do Lorde das Trevas!
A mulher enfureceu-se com a provocação irônica de Aurora. A adolescente notou um desdém nas palavras da bruxa a sua frente e observou faíscas verdes saindo da ponta de sua varinha, Aurora defendeu a maldição por uma fração de segundos e Sirius fechou os olhos com um pouco de aflição.
— Sirius! Vem! – Aurora agarrou a mão de Sirius e correu em direção à saida do estabelecimento.
— Você escapou de uma maldição mortal ou é só a minha impressão? – Sirius perguntou, boquiaberto — Ou eu estou correndo com uma assombração? Ah, meu Merlim!
O ar se encheu repentinamente com o rumor de capas esvoaçantes nos corredores da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e assustou Aurora e Sirius, fazendo-os parar com a sua corrida até a sala comunal da Grifinória.
— Hogwarts vai sediar a convenção dos Comensais da Morte. – Sirius riu desesperadamente e cochichou para Aurora — Eu adoraria se pudéssemos aparatar em um lugar distante.
Os Comensais da Morte trajavam capuzes e máscaras de cor preta e observaram a aproximação de Bellatrix Black e o desespero repentino de Aurora e Sirius. A garota de cabelos áureos fingiu uma rendição e Sirius a imitou em uma tentativa de se livrarem dos seguidores de Lord Voldemort.
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COURAGE - REMUS LUPIN
FanfictionEm meados da década de 1970, a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts se tornou a segunda casa de Aurora Waterhouse, uma nascida-trouxa que tinha sido agraciada por uma habilidade conhecida como legilimência. Pertencente à Grifinória, a bruxa se enq...