𝐈 | 𝟎𝟖. UM JANTAR, UMA HUMILHAÇÃO

1.4K 164 334
                                    

SELENA GOMEZ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SELENA GOMEZ

Era domingo! E naquela manhã, havia decidido ancorar todo e qualquer nervosismo em meu coração. Não era uma ideia muito inteligente, mas não podia escolher como eu estaria me sentindo depois da última noite. Bem no fundo, eu sabia que só havia tido coragem para beijar Christopher porque senti-me encurralada, portanto era um jeito fácil de escapar daquela situação. E foi dessa forma que percebi o imenso poder que ele exercia sobre as minhas ações, sem nem saber sobre isso.

Ele me deixou em casa e disse que tão logo ligaria. Passei algumas horas daquele resto de noite aguardando qualquer que fosse o seu sinal, mas percebi que já era hora de deixar tudo aquilo para trás. Não houve ligações ou mensagens de texto. E eu precisava parar de agir feito uma adolescente. Talvez fosse algo grande demais para processar de uma só vez.

Tive uma noite mal dormida, e agora estava me afogando em cafeína enquanto estudava o caso de Alexia Quinn.

"Jantar comigo e com o Josh essa noite,
no mesmo restaurante de sempre"
Enviada há dez minutos, Dakota

Pensei em escrevê-la, mas não que dispensá-la àquela altura fosse resolver os nossos problemas familiares. Estar na mesma árvore genealógica que Dakota me tirava do sério às vezes.

Eu e Dakota não nos víamos há dois meses. Sempre passávamos algum tempo longe uma da outra para que não houvesse conflitos entre nossas vidas, pois vivíamos de maneiras distintas demais. E com base em meu sumiço, ela sabia que à noite eu apareceria naquela droga de restaurante para papearmos um pouco. Dessa forma, teria a chance de entregá-la o sapatinho de bebê que comprei na semana passada, pois estava sim animada com a ideia de ser tia pela primeira vez. Eu gostava de crianças e me dava bem com elas.

Fiquei um tempo pensando sobre aquilo... Sobre crianças.

- Descobriu alguma coisa? - Bryan perguntou ao se aproximar, segurava entre as pontas dos dedos uma rosquinha de chocolate e uma xícara de chá gelado. - Bati de porta em porta essa manhã, mas nenhum vizinho sabia dizer muita coisa sobre a Alexia. Ela possivelmente era uma pessoa muito reservada.

- Entrei em contato com a Gwen. - disse, meu interesse estava em aberto. - Disse que precisava dar uma passada no apartamento da Alexia para ver se encontrava alguma coisa que fosse nos ajudar com as buscas.

O homem ficou pensativo.

- Eu fiquei de ir à Cornell pegar o depoimento de algumas pessoas que estudavam com ela.

- Se descobrir alguma coisa, me avise imediatamente.

Bryan acenou com a cabeça, terminou sua rosquinha, o chá e seguiu para longe.

O capitão Evans tinha razão, eu havia acostumado o Kalel mal. Sempre fazia todo o trabalho duro sozinha e deixava que ele ganhasse créditos por algo que nunca havia se esforçado. Com o Bryan as coisas eram diferentes. Dividíamos as tarefas. Ele gostava do que fazia e ele me respeitava como igual.

EGYPTIAN BLUE EYESOnde histórias criam vida. Descubra agora