𝐈 | 𝟏𝟎. SEXO E DOIS SHOTS

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SELENA GOMEZ

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SELENA GOMEZ

Aquele momento, após o caos que Dakota havia feito eu sentir em nossa discussão, estava reconfortante, porque nada sobre Christopher parecia árduo diante de tudo que eu estava tendo que lidar. Ele carregava uma energia que vagava pelo carro e atingia a espinha das minhas costas, o que, estranhamente, me deixava mais leve. Portanto, passar aquele tempo com ele fez meu corpo entrar em combustão, mas a sensação era mística, algo que eu nunca havia sentido antes.

O carro entrou num imenso terreno em torno de árvores e arbustos, até estacionar ao lado de uma fonte de água, como as que podíamos encontrar em parques e filmes. Naquele tempo, ele conseguiu franzir todo o rosto ao notar muitos outros veículos ao redor de sua casa, além de alguns adolescentes papeando próximos à grande entrada.

- Você está dando uma festa? - perguntei, meio confusa.

No entanto, pela expressão confusa, mas irritada que se formou em seu rosto, percebi que nem mesmo Christopher estava entendendo do que aquilo se tratava.

- Não. - respondeu, educadamente. - Mas imagino quem seja o responsável por isso.

Chris desceu do carro com uma seriedade que nunca havia visto antes, por isso levei alguns segundos para fazer o mesmo. O cheiro de maconha que vinha de alguns cantos do terreno fazia meu corpo se eriçar. Entretanto, preferi ignorar qualquer que fosse a situação que acontecia ali. Eu sabia que ele estava irritado demais e que provavelmente voltaríamos àquele assunto mais tarde.

Caminhamos lado a lado. Pelo andar da carruagem, nada seguido de sua entrada raivosa poderia ser algo bom. Nisso, ao passarmos pela porta, ele checou todo o lugar com uma passada rápida e precisa de olhos, até encontrar o que muito antes estava buscando.

- Mas que merda está acontecendo aqui? - ele praticamente gritou, atraindo a atenção dos demais adolescentes espalhados pela sala.

Imediatamente, a música cessou.

- Pai? - seu rosto me era familiar. Havia o visto através de uma imagem no celular de Christopher, portanto sabia que aquele menino era Ben, seu filho. E que agora estava em apuros. - O que você faz aqui? - sua voz carregava receio, os olhos azuis se dissipavam aos poucos, temendo o minuto seguinte.

- Eu moro aqui. Essa é a minha casa. - respondeu o homem, com uma cara nada boa.

Começaram os burburinhos:

"Ferrou. É o pai do Ben."

"Merda! Ele é policial"

"Não. Ele não é só um policial. Ele é um capitão de polícia."

"Mas que porra. A gente 'tá fodido".

Ninguém mais se moveu. Todos estavam preocupados com os próximos movimentos de Christopher, que até então, mantinha-se duro feito uma rocha.

EGYPTIAN BLUE EYESOnde histórias criam vida. Descubra agora