𝐈𝐈 | 𝟑𝟗. LUA DE MEL

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Segurei com ainda mais firmeza o copo de whiskey quando meus olhos capturaram a lingerie vermelha no corpo de Selena

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Segurei com ainda mais firmeza o copo de whiskey quando meus olhos capturaram a lingerie vermelha no corpo de Selena. Seu olhar era tão sagaz quanto o de uma raposa. Fiquei amortecido, escorado no batente da porta do banheiro, esperando que ela sentisse minha presença, por mais sutil que eu me sentisse, enquanto embriagava-me para a próxima noite.

Sua pele de oliva estava bronzeada; as bochechas tão vermelhas quanto a peça curta que delineava seu corpo. E uma rebelião se formou dentro de mim, como se meu sangue fosse composto pelo álcool que descia tão fogosamente que me fazia entrar em combustão.

- O que está fazendo? - levei a bebida até a boca outra vez, enquanto Selena, sedutoramente, virou o rosto em minha direção, reparando de imediato o sorriso galanteador que exibi.

- Mandando fotos para a Jaime. - respondeu, pouco se importando com o meu olhar sugestivo.

- De lingerie? - fiquei carrancudo, mas não queria tirar conclusões precipitadas.

- Ela quer saber o que preparei para a minha noite de núpcias. - então, abriu um sorriso que tão logo me instigou. Sentia em seu peito uma sensação tão quente quanto a que percorria a espinha de minhas costas, algo que pouco pude controlar. - Que cara é essa, homem?

- Só estou olhando para você. - a bebida quente desceu outra vez pela minha garganta, rasgando-me por dentro como um animal selvagem. - És perfeita, Selena Gomez!

Seu olhar de raposa se transformou. Selena, gentilmente, deixou o aparelho celular sobre a pia de porcelana e permitiu que suas mãos serpenteassem pelo seu próprio corpo, como se desvendasse os mistérios que carregava em sua pele banhada pelo sol, tão selvagem e quente quanto um copo de whiskey.

Meus pés congelaram no chão, meus olhos observaram-na, determinados. Minhas narinas inflaram como as de um touro irado, pois pensei no tempo que gastei enchendo a cara enquanto ela estava ali para mim, numa lingerie vermelha, com os lábios banhados por uma cor tão sedutora quanto os pensamentos que rodopiavam por sua cabeça. Aquilo me intrigou.

Selena removeu a lingerie sensualmente, ficando despida para mim.

Dei um passo, sendo cuidadoso. Então, abandonei o corpo de whiskey, ainda cheio, ao lado do dispositivo de Selena. Uma enseada silenciosa se alastrou pelo banheiro, mas eu podia sentir o cheiro de sexo atropelar meus pensamentos. Estava sendo vencido e possuído pelo tesão, até que, não mais consciente, apanhei-a pelo pescoço. Selena fechou os olhos e riu, encostando-se nos armários terrivelmente brancos do lugar.

Um gemido escapou de seus lábios entreabertos. Ela começou a hiperventilar de modo que fazia meu coração dar dez batidas no peito. Fuzilei seu corpo com meus olhos em brasa. Ela estava despida, excitada e entregue. As pernas trêmulas indicavam descaradamente seu desejo pelos próximos minutos.

Procurei seus lábios com os meus, aprofundando um beijo que me deixou duro instantaneamente. Meu peito subia e descia, mas deixei com que minha mão escapasse pelo seu ventre. Um arrepio alcançou a espinha de suas costas quando meus dedos encontraram sua buceta quente e transbordando como uma pia cheia. Ela gotejava de tesão, formigava enquanto meus dedos estavam em fricção com seu clitóris. Selena me segurou pelos ombros e riu como uma menina, pedindo em pensamento para que eu seguisse em frente.

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