não não não não

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Por Manu Gavassi:

Não não não não não. QUE PORRA ELA ESTÁ FAZENDO AQUI!!

- Qual é seu canalha, trouxe a Kalimann só pra me matar na frente dela? SEU BABACA! FRACOTE! É POR ISSO QUE ELA TE DEIXOU. - estou com raiva, meus gritos soam pelo galpão inteiro. Olho para Kalimann que chorava compulsivamente e ele me olhava com raiva, se aproximando.

Os socos foram certeiros, e ele gritava. Mas a única voz que eu prestei atenção foram os gritos da Kalimann pedindo para ele parar e depois, tudo ficou escuro.

Acordo com Kalimann sentada em uma cadeira, com as mãos amarradas. Minha vista estava embaçada pelos socos que levei, meu rosto todo doía. Ela me olha assustada, tentando se soltar. Tento virar um pouco minha cabeça para procurar o sequestrador de merda, e vejo ele sentado, sorrindo.

- Acho que bati muito em você, princesinha. Tá irreconhecível - ele solta uma risada alta

- Você bate igual uma criança de três anos... fraquinho - falo com dificuldade, vejo ele fechar a cara e levantando - Vai me bater de novo?

- Não! Se eu bater mais um pouquinho, você não aguenta. E bom, não sou eu que vou te matar!?

Ninguém pode me matar. Porque eu morri quando Kalimann atravessou aquela bendita porta

- Olha que coisa mais linda... você veio ver ela morrer, meu amor - ele olha para Kalimann sorrindo, animado - E adivinha quem vai mata-lá?

Olho para Kalimann assustada. Ela balança a cabeça em negação,  chorando. Revolto ficar quieta, por um tempo. Enquanto ele falava sobre os seus planos sucedidos para esse sequestro.
Não prestava atenção no que ele falava, ficava olhando para ela. Que me olhava e mexia os lábios, ela queria falar alguma coisa. Mas que eu não conseguia entender nada, por conta da minha vista.

- Já enrolamos demais, vocês não acham!? Vamos Rafaella - ele se aproxima dela soltando suas mãos, e dando uma arma para ela e outra arma apontando para a sua cabeça - Levanta daí, e atira!

- Por favor Rodolffo, não faça isso. Eu juro que vou embora com você para sempre, mas deixa a Manu ir embora. Ela não tem nada haver com isso, por favor deixa ela ir embora!! - a voz da Kalimann se faz presente pela primeira vez, ela me olhava assustada e suas mãos tremiam

- Ela precisa morrer, meu amor. Só assim vamos conseguir seguir em frente e ser feliz! - ele fala, pressionando a arma na sua cabeça - Com ela viva, você sempre vai querer voltar!? Eu não posso deixar você com ela... Rafaella, olha pra ela...

Seus olhos se encontram com os meus, eles transmitiam medo, dor... afirmo com a cabeça, sussurrando um atira. Ela nega com a cabeça chorando.

- O que você viu nela? - ele pergunta, fazendo ela chorar mais ainda - Olha pra isso, olha o estado que ela está... e eu apenas dei uns soquinhos de leve - ele ri, da sua frase babaca

- Leves? Você quase me matou, seu maluco escroto! - falo fazendo ele me encarar, pegando a arma da mão da Kalimann e apontando em minha direção - Você não é homem o suficiente! ATIRA PORRA, ACABA LOGO COM ISSO.

- NÃO, RODOLFFO NÃO... POR FAVOR NÃO! - ela gritava puxando a camiseta dele, tentando tirar a sua atenção de mim. Ele empurra ela com força fazendo a mesma cair no chão e apontando a arma em direção a minha perna.

Sinto a bala entrando na minha coxa, Kalimann gritava. Eu gritava e já nem tinha mais lágrimas para derramar, está doendo tanto. Minhas mãos estão amarradas, sendo impossível eu alcançar o local que estava sangrando. Rafa me olhava assustada, ela tenta se aproximar, mas é barrada pelo seu ex maluco

- SEU MALUCO, DOENTE, PSICOPATA, SEU DOIDO. - grito com o louco que estava na minha frente - TÁ DOENDO PORRA! VOCÊ NÃO SUPEROU A KALIMANN E ATIRA EM MIM. SEU DOENTE.

- CALA A BOCA OU VOCÊ QUER OUTRO TIRO, PORRA!? O PRÓXIMO VAI SER BEM NA CABEÇA, SE VOCÊ NÃO FECHAR ESSA MERDA DE BOCA - ele grita, vindo em minha direção e apontando a arma na minha cabeça.

- ATIRA! SEJA HOMEM UMA VEZ, PORRA

Quando ele ia gritar alguma coisa. Rafaella puxa sua mão, tomando sua atenção e tentando puxar a arma. Os dois começam brigar pela arma, deixando uma cair.
Fecho os meus olhos quando ouço o barulho do tiro, estou com medo de olhar.

- Meu amor, eu não queria. Você...

Abro os meus olhos devagar, ficando totalmente paralisada. Ela estava deitada no chão, com as mãos dele pressionando o local baleado. Ela intercala o seu olhar entre os meus e o local onde estava sangrando.

NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO, KALIMANN NÃO.

Naquele momento, a dor que eu sentia na minha coxa, havia sumido e uma nova surgiu. A dor de saber que eu estou perdendo Rafa Kalimann

- A CULPA É TODA SUA! EU NÃO QUERIA FAZER ISSO. NÃO, NÃO ELA. - ele me olhou com raiva e ódio, e se aproximou apontando a arma no meio da minha cabeça. Ele chorava, talvez estava tomando forças para continuar

Olho para a Kalimann, quero que ela seja a última pessoa que olharei pelo resto da vida. Dou um sorrisinho para ela. Sussurrando um eu te amo... fechos os olhos, ouvindo o terceiro barulho de tiro do dia.

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oi gente :) vcs queriam ação. TOMA AÇÃO! (Tá meio fraquinho, mas quem liga)

deixe a sua ameaça de morte para a autora, aqui!
estarei escolhendo as melhores :) ::

Bebam água e lavem as mãos ♡

Até S2

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