Por Manu Gavassi:
Depois de muita insistência, para alguns amassos. Acabo desistindo e caindo em tentação, e agora olhando para a mulher que se encontra ao meu lado na cama, tenho a absoluta certeza que não devo resistir não. Eu tenho que mergulhar de cabeça nessa relação, ficar resistindo só vai acabar piorando as coisas. E tenho certeza, que não quero perde-lá novamente...
- O que está pensando? - ela pergunta sorrindo
- As únicas coisas que eu consigo pensar agora, olhando para você é "nem guindaste" e "puta merda, que gostosa"
- Você é tão boba, Manoela. Tão boba - ela sorri envergonhada, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha - Sério, o que estava pensando?
- Em como você tem sorte de me ter, ao seu lado. - ela solta sua risada contagiosa
- Você é muito boba, Manoela - ela sorri, me aproximo dela lhe roubando um selinho - Só?
- Sim... faça por merecer, Kalimann - falo mordendo os lábios e olhando pro teto do meu quarto - Quer ir no casamento de uma amiga, comigo?
- Juntas? - olho pra ela, que estava sorrindo feito boba - De mãozinhas dadas e tudo mais?
- Sim... - ela sorri e levo isso como um sim. Pego sua mão, levando até meus lábios e depositando um beijinho - "eu gosto de você, muito, sim" - cantarolo baixinho, entrelaçando nossos dedos - "eu gosto de você, muito, que eu amo você..."
- Eu amo essa música e você - fala apertando nossas mãos
- O nosso romance, está escrito nas estrelas, Kalimann - falo, segurando a risada. Olho pra ela que tentava segurar a sua, mas não aguentando por muito tempo
- Você é muito cafona, Maria Manoela. - fala, soltando sua risada escandalosa.
- Quer assistir algum filme? - pergunto, quando ela se acalma
- Cartas para Julieta... eu amo esse filme
- Só vou aceitar, porque estava com saudade de assistir esse filme com você - dou um selinho nela e me levanto da cama - Faz a pipoca?
- Claro
Ela levanta da cama, e fomos para cozinha. Enquanto ela "preparava" a pipoca, eu fazia o brigadeiro.
As vezes eu pegava ela me olhando, sorria pra ela que disfarçava no mesmo momento. Outras vezes era eu que ficava lhe encarando, ela percebia, mas eu não fazia questão de disfarçar.- O que está pensando? - ela pergunta me encarando e depois voltando a sua atenção para a pipoca de microondas
- No quanto a sua bunda é linda - falo e ela fica vermelha na mesma hora
- Você é uma tarada, Maria Manoela! - dou risada voltando minha atenção para o brigadeiro que já estava no ponto.
[...]
- Duvides que as estrelas sejam fogo. Duvides que o sol se mova. Duvides que a verdade seja mentirosa. Mas nunca duvides que te amo - olho pra Rafa que termina de repetir a frase do filme.
- Não acredito que você decorou essa frase - falo e ela me olha, com os olhos lacrimejados - Mentira que você está quase chorando, Rafaella.
- É que essa parte é tão linda - fala apontando para a cena do beijo
- É lindo, mas não precisa chorar. Amor, essa nem é a parte triste... e você já assistiu esse filme umas mil vezes. Já sabemos o final.
- Eu sei, Manu... só que eu amo demais esse filme - fala voltando sua total atenção para a tela
Fico olhando para ela, que estava concentrada no filme, seus olhos brilhavam com as cenas que passavam. Algumas partes ela acabava repetindo as falas, o que me fazia rir. Lembro da primeira vez que assistimos esse filme, as suas reações não mudaram nada.
- O que está pensando? - de novo, dou risada por conta da sua insistência com essa pergunta
- Se eu faço o pedido de casamento agora ou espero mais um pouquinho - ela sorri
- Você não me pediu nem em namoro... - fala pausando o filme, e sorrindo - Eu não quero perder nenhuma parte ué.
- É que eu estou tentando achar a minha coragem, e também meu caminhãozinho não suporta tanta areia. Vou ter que fazer muitas viagens
- Eu desisto de você - fala soltando a sua risada escandalosa - Você é muito cafona, Manoela.
Reviro os olhos, dando play no filme e tentando ignorar a sua presença escandalosa do meu lado. A madrugada seria um pouco longa...
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ACHO QUE NUNCA ESCREVI UM CAPÍTULO, TÃO MELOSO COMO ESSE.
Não desistem de mim ♡
ATÉ S2
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Everything I want [RANU]
Ficción históricaSó não posso mais esconder Que eu tenho inveja do sol que pode te aquecer Eu tenho inveja do vento que te toca Tenho ciúme de quem pode amar você Quem pode ter você pra sempre