capítulo 19

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Capítulo 19

Dulce Maria. 

Ela me bateu! Bateu! Foi tão rápido que eu não tive reação somente senti o impacto daquela mão pesada dela com minha bochecha, eu fiquei em choque. Porra! Ela me deu um tapa! Que vontade de afogar ela.

- isso é pra você aprender a enrolar sua língua. Você está com meu homem e estragando meu relacionamento. – ela falava coisas sem parar enquanto eu sentia o gosto de sangue. 

- você me bateu? – eu tive que perguntar parecia surreal.

- acho que acertei forte e te desliguei. Hello, Dulce. – ela falava e não sei bem o que aconteceu, mas meus olhos ficaram molhados. Raiva! Explosão! Quando eu ia voar nela a porta abriu e a voz de Christopher surgiu.

- o que você fez Carla? – ele me olhou e viu o corte no meu lábio. – vem aqui Dulce. – peguei sua mão estendida. – você fez isso? – ele perguntou para a outra enquanto encostava-se ao corta no meu lábio.

- foi ela que fez comigo amor. – o que? Essa sonsa não ia se fazer de coitada.

- CHEGA! – eu berrei louca. – eu to cheia, cheia de você, seu ego, seu egoísmo, e agora do seu caráter, cai fora da minha casa. Você não é bem-vinda. – ela ficou parada me olhando. Ela acha que eu to brincando? – FORA! – ela continuou parada eu jurava que ia voar nela. Infelizmente Christopher me segurou.

- Carla, vai embora. – ele apontou a porta. – respeita o que a Dulce pediu, a casa é dela. Depois nos dois conversamos. 

- amor, por favor, eu passei o dia atrás de você. – ela continuava falando e falando. Sai e fui para meu quarto, furiosa. 

Christopher Uckermann.

Quando eu cheguei à sala eu tomei um susto ao ver Dulce com o lado direito do rosto vermelho e o lábio cortado, ela e Carla estavam a brigar. Depois de que confirmei o tapa, Dulce foi para o quarto.

- o que você tem na cabeça? – Carla ia responder, mas eu a cortei. – liga o dia todo para meu consultório atrapalhando as sessões, faz chamada de vídeo em meu computar de lá. Vem aqui na casa da Dulce e bate nela.

- agora a casa é dela?

- eu nunca disse que não era! – ela ficou em silêncio. – vai embora, você só ta conseguindo me decepcionar. 

- amor, não fala assim. – ela começou a chorar eu achei que doeria mais vê-la chorando por minha causa.

- eu não consigo o que você fez foi muito baixo.

- você não sabe as coisas horríveis que aquela mulher me disse. – ela fungou. – ela falou mal do nosso relacionamento. Ela não tem esse direito. 

Dulce Maria.

Do quarto eu a ouvia me acusar de várias coisas, ela queria me tornar a vilã? Pois eu não estava nem aí. Meu celular começou a tocar e eu deixei, quando começou a tocar pela quinta vez eu atendi.

Ligação on: 

“alô”

“Dulce, é o Poncho você me precisa me ajudar” – ele falou chorando e desesperado.

“Poncho o que aconteceu?”

“é a Mai, ela levou um tiro numa missão” – não! Não! Não! Mai não!

“o que?” – eu berrei.

“eu não sei direito o sargento dela me ligou informando que ela foi baleada” – ele começou a chorar mais. – “ele não sabe onde a bala acertou e nem se ela estava viva, só avisou que estavam a levando para o hospital central do México”. 

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora