capítulo 35

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- bebê? – Christopher e Dulce falaram juntos, enquanto Alfonso parecia um papel.

– que foi gente? – Maite perguntou despreocupada.

– que história é essa de bebê? – Christopher questionou.

– é maneira de falar. Eu em vocês tão paranóicos com gravidez. – ela disse se encostando no assento, fazendo Alfonso voltar a vida.

– Maite não brinque com uma coisas dessas. – Alfonso disse de maneira grossa.

– o que tem uma gravidez Alfonso? – a morena foi ainda mais grosseira, fazendo Christopher e Dulce se entre olharem, uma DR.

– nada, eu só não quero ser pai agora. Então nem inventa de engravidar. – ele falou fazendo Dulce e Maite virarem para ele com um olhar mortal.

– mulher engravida sozinha por acaso Alfonso? – Dulce perguntou azeda. – ou você só mete o dedo em Maite?

– não foi isso que eu quis dizer. – Alfonso revirou os olhos.

– fala o que quer ouve o que não quer! – Christopher lançou um olhar para Alfonso mostrando que era melhor ele ficar quieto.
– o apartamento de Dulce está pronto.

– que bom, amiga vamos arrumar tudo. – Maite virou para Dulce ignorando Alfonso.

As duas foram o caminho todo conversando sobre o apartamento, móveis e decoração. Alfonso foi ignorado completamente pelas duas, o que fez Christopher negar com a cabeça para o amigo, mostrando que as mulheres ficaram irritadas.

Eles chegaram no apartamento de Christopher já planejando arrumar tudo no final de semana as duas subiram primeiro. Christopher barrou Alfonso na garagem do prédio.

– que conversa foi aquela no carro. – ele falou sério.

– nada, eu só me exaltei. Eu vou pedir desculpas – ele se virou e Christopher o puxou.

– eu sou seu amigo a muito tempo, não mente para mim.

– eu tenho medo da paternidade, e por mais que eu goste de verdade da Mai, ter um filho é um laço eterno. – ele abaixou a cabeça. – eu não tô pronto para isso.

–Poncho, quando se tem uma vida sexual bem ativa esse tipo de coisa pode acontecer. O que não pode acontecer é você culpar a Maite e dizer que ela engravidou de propósito. – ele se apoiou no carro. – você tem conversar com ela e expor sua opinião, por exemplo eu e Dulce entramos numa onde de sermos sinceros sempre.

– vocês estão mesmo juntos né? – os dois começaram a caminhar para o elevador.

– sim, estou feliz sabe cara. De verdade eu gosto da Dulce. – eles entraram na caixa de metal.

– eu fico contente de você estar com alguém do bem, que goste de você. – desceram e entraram na sala. – Meninas eu queria me desculpar pelo o que eu disse, sei que foi machista.

Maite levantou e foi até Alfonso segurou em seu rosto sorrindo fazendo-o sorrir também, quando ele achou que ela beija-lo ela deu uma joelhada em suas partes baixas, fazendo o moreno se curvar de cor. E Christopher e gritarem.

– AU! – Christopher até virou o rosto.

– pense dias vezes antes de jogar suas gracinhas pra cima de mim. – ela se virou e foi sentar no sofá.

– gelo, eu vou pegar gelo. – Christopher foi até a cozinha pegar uma bolsa do freezer, enquanto Poncho se arrastava até a poltrona.

– porra Mai, Você queria me matar. – Alfonso falou quase sem ar.

– é uma boa lembrança para você nunca mais sair falando merda. – Dulce comentou rindo com Maite.

A noite deles foi só risada, infelizmente ao mesmo que se divertiram Alfonso e Maite foram o empata foda, já que Dulce e Christopher esperavam ficar sozinhos. Mas parece que a vida não ia cooperar.

Era quase meia noite quando Maite e Alfonso foram embora a morena ainda irritada com o Herrera. Dulce e Christopher estavam em uma boa pegação na cama do quarto dela, quando a mulher sentiu um pontada no ventre. Ela sabia o que era aquilo, toda mulher sabia. Merda!

Dulce soltou Christopher e foi correndo para o banheiro, abriu todas as portas. Ela não tinha comprados absorventes, que burra. E agora?

– Christopher vem aqui! – o homem que já cochilava levantou correndo.

– tá tudo bem?

– não, eu preciso que você saia e vá a uma farmácia. – e franziu o cenho era meia noite.

– abre essa porta eu posso te ajudar.

– você usa absorventes? – Dulce falou irritada.

– ah não me diga que você não comprou Dulce.

– se eu tivesse comprado não estaria pedindo a você, eu não posso sair. Não desse jeito.

– sua sorte e que tem uma farmácia na quadra de cima. Eu vou correndo, fica aí. – ele foi até a porta quando pensou. Como se compra absorventes. – Dulce.

– já voltou, que rápido.

– não, é... Que tipo você usa?... Marca?... Alguma coisa específica? – ele perguntou sem graça, Dulce revirou os olhos.

– compra qualquer um, amanhã eu compro outro. Vai lá. – ele olhou estranho. – vai Chris!

Ele saiu, desceu e resolveu ir andando mesmo. Demoraria mais para achar um estacionamento, correu até a farmácia. Sorte que tinha uma atendente, ele respirou fundo antes de se aproximar da mulher.

– boa noite senhora. – a mulher tirou os fones de ouvido.

– posso ajudar? – a jovem se levantou e saiu de trás do balcão.

– minha esposa precisa de absorventes, eu não sei comprar isso. – a jovem riu e foi até a prateleira pegar.

– interno ou externo? – o homem olhou como se ela fosse de Marte. – absorvente que entra dentro do canal vaginal ou que fica fora na calcinha?

– existe isso, que horrível. –  jovem revirou os olhos. – me dá os dois, ela escolhe.

– ok. – a menina foi até o caixa e passou. – 23,75.

– o que? – ele parou com a carteira. – esses dois negócios pequenos deram tudo isso?

–produtoa femininos são caros senhor! – resmungo pagou 30 pesos a jovem, antes de ir embora.

No apartamento Dulce estava impaciente, Christopher estava escolhendo a dedo só podia ser. Se assustou com a batida na porta, e uma sacola sendo estendida. Pegou e abriu, dois pacotes um inferno e outro externo. Preferiu o externo já que teria que dormir mesmo.

– serviu? – ele perguntou na cama.

– não é uma roupa para servir Chris. – ela se deitou colocando um travesseiro na barriga. – eu não me lembro de ter cólica.

– quer alguma coisa? – ele falou preocupado.

– uma garrafa d'água, e aquele remédio de cólica que você tem. – ele se levantou e pegou tudo.

– bom, vou dormir está tarde.

– não, não. Dorme comigo. – ela falou chorosa. – por favor.

– claro. – os dois se abraçaram.

Christopher por dentro comemorou estava rezando para deixar ele ficar. Amava dormir abraçado com Dulce. Ficou massageando a barriga dela até ver que a mesma dormia. Só assim consegui entrar no mundo dos sonhos.

Como eu vou chegar de viagem somente segunda, resolvi criar situações para mostrar a convivência de casal dos dois. O obrigada pela paciência, comentem

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora