Epílogo
Autora.
– mãe por que temos que viajar pra Vegas mesmo? – Lupita, filha de Maite e Alfonso perguntou agora dm 5 anos.
– nos vamos comemorar o aniversário de casamento dos seus padrinhos. – a morena falou enquanto tentava prender a filha mais nova na cadeirinha. – Alfonso, vem arrumar esse treco eu desisto.
– que mulher sem paciência. – o moreno chegou até o bebê de 8 meses que estava ao lado da irmã. – a mamãe é surtada né meu garotão?
– a mãe surtada vai dar ré e de atropelar. – a mulher falou do banco da frente e Alfonso ser calou, conhecia bem Maite pra saber que sim, ela poderia fazer isso.
Maite e Alfonso se casaram quando Lupita fez 1 ano, a morena se negou a subir ao altar antes disso, não queria estar de barriga e queria viajar em lua de mel.
Agora 4 anos depois estavam com o segundo filho dessa vez um menino o Miguel, ambos cópias de seus pais. Maite ainda trabalha na polícia, agora não vai mais missões apenas na delegacia.
Alfonso ainda é advogado e desocupado, fica quase o dia todo em casa com os filhos, tem um grupo bem seletivo de clientes que pagam muito bem. Os dois viviam bem e se entendia, apesar do jeito de Maite eles se amavam muito e tinham um casamento bem estável.
Dulce Maira.
– Dulce amor, eu não consigo colocar isso aqui não. – christopher amava a paternidade, mas não tinha o menor jeito em vestir bebês.
Agora 5 anos depois de tudo temos 3 filhos, nosso primogênito o Diego, depois veio a Roberta e á três meses veio nossa caçula Manu.
– por que exatamente você se oferece para arrumar a manu se nunca consegue? – falei chegando no quarto do bebê e vendo ele tentando prender o macaquinho.
– eu procuro te ajudar. – falou emburrado.
– tudo bem, chama o Diego e a Roberta pra mim. – ele me deu um selinho e desceu as escadas para encontrar nosso filhos que provavelmente estavam brigando em algum lugar da casa.
A diferença de idade entre eles era pequena apenas 1 ano e 6 meses, isso causava muita discussão os dois mesmo sendo irmãos viviam aprontando um com o outro deixando eu e Christopher malucos.
– vamos amor, coloquei eles no carro. – peguei Manu e fomos até o carro.
Iríamos comemorar o nosso aniversário de casamento em Vegas com Maite e Alfonso, Anahí estava em um cruzeiro com os filhos e o namorado.
O caminho até Vegas foi tranquilo, as crianças brigaram o tempo todo ou seja apenas coisas do dia a dia. Manu dormiu boa parte do caminho.
Chegamos em Vegas já era noite, ficaríamos no hotel de Christian o antigo cassino Lunas, hoje ele mudou totalmente o lugar aumentou e renovou. O cassino deu ligar a um restaurante e Christian saiu de vez do mundo dos jogos.
– olha aí a família Buscapé. Cadê meus sobrinhos? – as crianças correram em sua direção todos os cinco.
– Christian, como vai? – Alfonso e Christopher carregavam as malas enquanto eu e Maite entramos.
– tudo em perfeita ordem, a suíte de vocês está pronta, mandei colocar um berço na sua Dulce. – ele piscou e acordei agradecida.
– não vai poder fazer sexo com três crianças no quarto Dulce. – Maite era muito bocuda.
– a querida morena, eles tem seus segredos. – Christian comentou fazendo Maite gargalhar. Eu senti o sangue chegar aí meu rosto.
– parem de fazer minha mulher sentir vergonha. – meu marido veio ao resgate, peguei em sua mão e chamamos nosso filhos para ir até a suíte.
Na manhã seguinte acordamos bem cedo e Christopher trocou poucas palavras com Christian antes de me arrastar para outro lugar.
– amor para onde você está me sequestrando assim? – ele cobria meus olhos, enquanto eu tentava não tropeçar em nada.
– para cá. – quando abri meus olhos eu vi.
A minúscula casinha azul tinha passado por uma reforma, agora era maior senti meus olhos se encherem de lágrimas, todos os anos ele me trazia até aqui. A casa agora era maior e tinha um cor neutra e discreta.
Entrei e encontrei todo o ambiente moderno, com móveis novos. Ainda era minúscula, mas era um dia meus lugares favoritos no mundo. Tinha todo um significado pra mim.
Me virei para meu marido sorridente, Christopher tinha mudado nesses anos, se dedicou a academia e tinha um corpo malhado, alguns sinais da idade já apareciam em seus olhos.
Ainda era psicólogo e trabalhávamos juntos, eu com adolescentes e mulheres. Juntos tínhamos nosso consultório, tínhamos um vida estável, tínhamos filhos maravilhosos.
Eu o amava, o homem que me resgatou, que me tirou do fundo do poço, o que me deu luz, esperança, família, amigos, um lar.
Eu nunca teria palavras suficientes para agradecer aquela bebedeira de mais de 15 anos, graças aquela capela toda a minha vida se definiu e eu não podia estar mais feliz.
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𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1
RomanceTudo que Christopher mais queria era ter uma família e sua namorada a mais de 5 anos Carla era a candidata a esposa perfeita, após anos ele a pediu em casamento e queria fazer tudo o mais rápido possível. Ele um psicólogo de 33 anos, literalmente lo...