capítulo 47

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Capitulo 47

Christopher Uckermann.

A Dulce estava muito nervosa ontem, agradeço a deus que ela chegou bem em casa, eu não a imagino dirigindo tremendo como estava. Fui obrigada a enfiar o remédio na garganta dela, na faculdade aprendemos que às vezes um paciente tem uma crise de raiva e desconta no primeiro que aparecer, e se por acaso essa pessoa for você. Injete direto na perna, como eu não queria derrubar Dulce por muitas horas peguei um calmante poderoso que eu mantinha escondido. 

Não acreditei que precisei imobilizá-la na cama para que ela o tomasse, ela caiu no sono em 5min. Enquanto eu tirava sua roupa ela me pedia desculpas, não tinha o que perdoar, eu sabia que uma hora outra ela teria uma crise, isso é devido à pressão, no trabalho, na vida, a prova e o vicio lhe cobrando. Eu estou aqui para apoia-la e cuidar dela, então eu faria tudo isso.

- bom dia. – eu disse enquanto ela entrava na cozinha, e vinha até mim. Ela me abraçou e começou a chorar. – xiii, ta tudo bem?

- me perdoa, eu sou horrível. – segurei seu rosto olhando em seus olhos.

- você é incrível, ontem foi só um momento. Você foi forte e ta se recuperando muito bem. – ela assentiu enquanto eu tirava as lagrimas dela. – você ta entrando em uma grande zona de estresse, nos passaremos por isso juntos.

- te amo. 

- te amo. – lhe dei um selinho e abracei. 

Um mês depois.

Dulce andou irritada durante todo esse mês, eu recebia patadas de graça, só no sexo que estávamos nos entendendo, fora isso ela criava discussões em situações que às vezes me faziam rir. Ela brigou comigo hoje de manhã pela quantidade de creme de barbear que eu estava usando.

Chamou-me de consumista, exagerado, gastador. Enquanto eu ria dela o que piorou tudo, me chamou de debochado e incapaz de resolver as coisas com clareza. Eu queria ser o mais paciente possível, e estava conseguindo. Levava tudo na esportiva sabendo que horas depois ela pediria desculpas.

Dulce começou a tomar anticoncepcional, ganhou peso, fez luzes no cabelo, tinha comprado os moveis do apartamento, tinha até saído umas duas vezes com as meninas para beber e conversar. Eu ficava feliz por ela, gostava de ver seu sorriso, Carla sumiu da minha vista, Klebber finalmente entendeu o que é um chega para lá. 

Eu estava em meu consultório, a dona Aurora ainda não tinha retornado as sessões e muito menos atendia as ligações, a filha dela também não atendia. A neta dela não voltou a aparecer, eu até cheguei a ir a casa dela, mas a segurança da casa disse que não era permitida a entrada de ninguém de fora da família, isso me deixou preocupado, tanto que eu pedi informação a Maite, ela me garantiu que não tinha nada criminal envolvido ali.

Eu no sofá de casa quando Dulce entrou animada e foi correndo até o quarto falando ao telefone. Poxa nenhum beijinho? Fiquei na sala enquanto a ouvia marcar um encontro com alguém. No fim escutei o chuveiro e esperei ela me gritar no quarto.

- diga amor. – ela pegava um vestido no closet e começou a se vestir na minha frente.

- sabe o gerente do cassino onde eu trabalhava?

- sei o Polco! 

- Paco. – ela revirou os olhos, tanto faz o nome dele. – ele esta aqui, veio me visitar. Vamos jantar, quer ir? – por dentro eu gritava nem fudendo! Mas por fora.

- você quer que eu vá? – ela me olhou com estranheza. – ele é seu amigo querida, pode ser que ele veio te falar alguma coisa ou ele pode acabar ficando desconfortável em minha presença.

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora