Capitulo 41
Dulce Maria.
Leve! Quando eu acordei me sentia leve, Christopher ligou, pediu desculpas, ainda disse que pensava em mim, que sentia saudades. Ah! Que sensação gostosa que isso causa, quando sabemos que é recíproco, o que falta é buscarmos estabilidade, nos dois estamos com o emocional abalado. Tudo que isso requer tempo, e isso temos de sobra.
Almocei aqueles salgadinhos que Christopher comprava, eram até gostosos. Peguei a agenda dele no escritório e vi que sua primeira consulta era ás 14h horas, então próximo disso eu iria até seu consultório.
Tomei um banho e percebi que minha amada menstruação estava indo embora, amém eu precisava de sexo. Lavei os cabelos para retirar a sujeira de ontem. Vesti-me de com um vestido formal que tinha comprado, queria deixar boa impressão aos pacientes dele. Peguei meu celular e vi uma mensagem de Klebber.
Klebber Toledo hotel. Recebida ás 13h02min.
Seu maridinho é esquentado, era só um drink. Não me entenda mal.
Dulce Maria. Enviando ás 13h14min.
Sinto muito Klebber, seremos apenas patrão e empregado. Christopher não gosta de sua proximidade e ela esta me causando desconforto, espero que entenda. Gosto de trabalhar para o senhor. Tenha uma boa tarde senhor Toledo.
Finalmente falei logo me seguida uma série de apitos do meu celular era ele me pedindo desculpas e informando que não queria que chegasse ao ponto de demissão. Que respeitaria e se afastaria, achei fácil demais. Porem só dei ombros, eu recusaria suas investidas.
Peguei um Uber para ir até seu consultório, abri tudo e tinha bilhetes com post-it de Christopher indicando o que ligava o que; onde eu apertava para abrir a porta; a câmera de segurança; e suas senhas. Achei fofo tudo indicado com a letra garrancho dele, fui até sua sala liguei seu telefone na tomada, peguei o celular da clinica acessando e liguei o computador e a televisão que tinha as imagens da recepção e entrada. Era por lá que o safado me viu chegar!
Fiquei respondendo algumas pacientes dele, aproveitei e agendei uns novos, organizando tudo. Mandei-lhe uma mensagem informando que já estava aqui e que um senhor chamado Otavio apareceu, era lindo e gay. Pelo que vi superficialmente em sua ficha Otavio tinha rejeição a sua escolha sexual, e a outra foi uma mulher que se apresentou como Laura, era alta magra e modelo e pareceu decepcionada por Christopher ser casado, cai fora maluca!
Esse homem precisa de uma aliança! Não que eu fosse muito ciumenta nem nada assim. Ta eu sou muito ciumenta, acontece que Christopher é lindo, rico, cheiroso, charmoso, gentil, educado. Um puta partido, e meu!
Estava vendo uma rede social quando sua mãe postou um foto de Christopher dormindo no storis, lindo demais. Senti muita falta dele na cama, o fato de estarmos bem me ajudou a dormir. Estava distraída quando ouvi o barulho de alguém forçando o portão, tomei um susto e liberei a passagem.
Era uma adolescente que deveria ter uns 16 anos, ela entrou timidamente. Pela câmera vi um homem que deveria ser seu pai encostar-se ao portão e fumar. A menina estava toda coberta e hoje estava um calor gostoso, mangas compridas, calça jeans e botas. Não dava para ver nada além de suas mãos,
- boa tarde, eu queria falar com o senhor Uckermann. – ela tinha uma voz doce, indiquei a cadeira.
- eu sou Dulce, esposa do senhor Uckermann, ele teve uma emergência médica, vou remarcar você.
- não, não tenho consulta é minha avó. – peguei as fichas dos pacientes de hoje. – nome dela é Aurora.
- bom, não tem ninguém com esse nome. Vou verificar nas pastas, pode esperar. – a menina olhou nervosa para a porta, depois foi rápido La fora enquanto eu procurava na letra A.
Pela câmera eu vi a menina se aproximar com cautela do homem, ele pareceu irritado e apontou o dedo na cara da jovem. A menina abaixou a cabeça e eu fiquei em alerta, se ele tocasse nela chamaria a polícia, ela estava com medo dava para ver. Senti meu estômago embrulhar, odiava homens abusivos.
A menina voltou rápido e eu encontrei a ficha, não queria ser motivo dele machuca-la por demorar. Olhei e vi que era a senhora que Christopher falou cuja neta tinha ataduras nos pulsos, era essa menina! Estava obviu que ela sofria abusos psicológicos por parte dos pais, espero que essa roupa toda não seja para esconder nenhuma marca.
- aqui senhorita. – eu queria seu nome.
- Amanda me chamo Amanda Rivera. – anotei seu nome, pesquisaria sobre ela em redes sociais.
- então sua avó faltou semana passada, o que aconteceu?
- ela caiu da escada quebrou o braço, e esta de repouso foi proibida de sair. – proibida? Por um braço quebrado?
- ordem médica? – ela me estendeu um papel de atestado.
A senhora Aurora Rivera, cujo braço esquerdo foi quebrado próximo ao cotovelo, deve se manter em repouso absoluto. Sem quaisquer saídas no período de 45 dias.
Ass: Rodrigo Rivera.
O médico era da família? Não estava entendendo nada, porem deixaria Christopher lidar com isso. Tirei Xerox do papel e entreguei a menina, anexando a copia nos registros da senhora. A menina quase saiu correndo, eu me levantei rápido para acompanha-la. No portão coloquei minhas mãos em seus ombros e a senti tremer. Não gostei nada disso.
- o senhor é o pai da Amanda? – perguntei aquele homem encostado no carro de luxo.
- sou a senhora é quem? – ele me passou uma analise de cima abaixo, quase fazendo um raio-X.
- Dulce Uckermann, esposa do psicólogo da avó de sua filha.
- ah, ela é minha mãe. Sou Rodrigo Rivera. – então ele era o médico?
- muito prazer senhor Rivera. – ele apertou minha mão e deu um beijo nojento. – bem Amanda qualquer coisa me ligue. – coloquei discretamente meu telefone no bolso de seu casado.
Os dois entraram no carro e o cara piscou para mim, limpei minha mão na roupa. Anotei a placa do carro e o endereço da senhora Aurora. Alguma coisa estava errada nessa história.
O resto do da tarde foi apenas recebendo ligações, Anahí e Maite confirmaram a arrumação em meu apartamento amanhã, e Christopher me mandou mensagem avisando que chegaria pelas 20h. Arrumei toda sua mesa, passei um pano para tirar a poeira. Deixei brilhante e cheiroso, para a segunda-feira. No final recebi uma mensagem de Poncho.
Ponchito. Recebida ás 17h33min.
Ardilha está no apartamento?
Dulce Maria, enviada ás 17h33min.
No consultório do Chris.
Ponchito recebida ás 17h34min.
Daqui a 10min to chegando para te buscar, queria conversar.
Dulce Maria enviada as 17h34min.
Aguardando.
Estranhei Alfonso pedir conselho meu, na certa era sobre a conversa com Anahí, apesar de não admitir se preocupava com ela. Esperei até o amigo aparecer.
Diferente do que pensei fora Christopher quem mandara Alfonso, pois não me queria andando de Uber sozinha pela noite sem ele na cidade, Poncho me deixou em casa após comermos um lanche de rua. Exausta pela noite perdida, fui tomar um banho ainda seria 18h30min. Christopher demoraria a chegar.
Sentei e ligei a televisão em um programa qualquer, quando meu celular apitou era Paco meu amigo do cassino, engatomos em um papo com ele, até próximo do
horário de Christopher chegar. Resolvi preparar o jantar para ele.
Esse capítulo é gigante então, dividi em dois. Queria uma parte que não ficasse esquisito, então tem até aqui e a outro posto mais tarde.
Amanhã tem o momento.
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𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1
RomanceTudo que Christopher mais queria era ter uma família e sua namorada a mais de 5 anos Carla era a candidata a esposa perfeita, após anos ele a pediu em casamento e queria fazer tudo o mais rápido possível. Ele um psicólogo de 33 anos, literalmente lo...