capítulo 43

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Capitulo 42

Dulce Maria. 

Sábado! Dia de conhecer oficialmente meu novo apartamento, é minha primeira casa. Só minha, eu sempre dependi dos meus pais antes de afundar na vida agora eu tinha um apartamento, um emprego, amigos incríveis, e um amor maravilhoso. Eu estava inclusive pensando em pedir Christopher em namoro um homem desses não pode andar por ai sem um titulo, e já que eu não sou antiquada por que não? 

Hoje eu receberia Maite e Anahí para arrumarmos tudo, Christopher e Alfonso iriam sair para comprar prateleiras e armários e fariam a instalação pela tarde, seria uma festa tínhamos chamado Belinda, Angel, Stefania, Derick e Jack, chamei todos para irem após as 18h. Íamos pedir pizza, seria uma noite incrível.

Agora de manhã eu teria que contar com a ajuda de Maite e Anahí e esperava que elas se acertassem, Maite era raivosa quando queria. Acordei cedo com Anahí já me ligando dizendo que me encontraria no apartamento já que teria que dar café da manhã e esperar seu ex-marido ir buscar os filhos, então eu pegaria uma carona com Maite. 

O dia estava fresquinho e eu estava aos beijos com Christopher na cama, era delicioso isso. Ele não me deixou escovar meus dentes, e já foi me atacando sobre a cama. Não que eu ligasse em ter um homem desse me agarrando. Ele estava deitado sobre mim enquanto eu passava minhas mãos sobre suas costas musculosas, uma perdição.  

- amor, eu tenho que ir. – falei quando ele começou a beijar meu pescoço.

- não vai não. – eu ri, ele era muito fofo.

- vou sim, amanhã eu serei toda sua, prometo. – ele escondeu o rosto e soltou um barulho de desagrado. 

- ta bem, não tem jeito. Eu vou fazer algumas coisas antes de ir com Poncho instalar as prateleiras e recolocar os armários. 

- que coisas? – não que eu fosse controladora, eu só queria saber. 

- do tipo eu não tinha uma parafusadeira para colocar os armários. 

- que homem não tem uma caixa de ferramentas? – falei para provocá-lo eu sabia que ele era preguiçoso o bastante para não fazer nada dessas coisas. 

- do tipo meu e do Poncho, pois ele também não tem uma. – revirei os olhos, esses dois. – além disso, quando eu preciso eu peço para algum profissional vir, mas eu vou fazer o meu melhor para instalar as coisas direito em seu novo apartamento. – eu estava escovando os dentes quando ele me abraçou. – estou muito feliz, há pouco tempo você estava sem nada em Vegas e agora anda conquistando suas coisas, vamos poder comprar seus móveis, fazer de lá seu lar. – o vamos fez meu coração falhar.

Eu sorri com a boca cheia de pasta, o nível de intimidade que eu e ele criamos é gigante, suas palavras foram ótimas para me mostrar que eu estava no caminho certo, sempre tive medo das pessoas me julgarem como Carla fazia. De não me quererem, afinal eu era uma viciada perdida na vida. Christopher está aqui para mostrar que vicio não define caráter ele gosta de mim, com minha ludomania. Esse homem é tudo que eu podia querer. 

Pouco depois de tomarmos café, Maite avisou que já me esperava. Desci e entrei em seu carro que tinha alguns materiais de limpeza, como vassouras, baldes, rodos e panos. A chave está em meu bolso e meu sorriso estampado na minha cara. 

- então, como você e Ucker estão?

- ótimos, tivemos uma breve briga. Tudo resolvido. 

- nada como um sexo de reconciliação. – não transamos ontem, mas foi louco. Oh se foi!

- ainda não fizemos sexo exatamente. – a doida simplesmente gargalhou. 

- estão sendo puritanos agora? 

- quem dera, quando era pra acontecer eu dormi, depois fiquei naqueles dias. – ai que ela gargalhou mesmo.

- Ucker deve estar com um belo caso de bolas rochas. – até eu ri agora. 

- ele tem ganhado outras coisas em troca. – meu comentário malicioso fez Maite imitar um vomito. – nem vem você me deu um consolo! 

- já usou NE, ele é muito bom, macio. Alfonso fica louco quando eu uso na frente dele e então...

- chega! Sem detalhes, por favor. – Maite era muito aberta com sexo, sempre foi maluca desse jeito, uma excelente amiga. 

- eu achando que eu rodada até descobrir que meu namorado desvirginou umas cinco meninas. – puta merda! Era verdade! Alfonso sempre foi muito gato e as meninas caiam matando. 

- sim, a minha, da Any, da Belinda, da Lucia e da Maria. – a morena negou com a cabeça. – não que o meu seja um santo! 

Fomos o caminho inteiro falando besteira, em 20min chegamos. A cidade estava calma o carro de Anahí estava estacionado e ela desceu.

- eu quero que seja legal, ela ta lidando com tudo isso. – Maite deu ombros e descemos. 

- prontas? – entramos e tive que me apresentar ao porteiro como nova moradora.

Seguimos para o elevador até o 6° andar, o prédio era antigo e bem conservado, tinha 18 andares. Dois apartamentos por andares, eu teria um vizinho, espero que seja gente boa. Já que vou passar a maior parte do tempo longe daqui por enquanto, abri minha porta com indicação de 6 B. O apartamento esta limpo e organizado, as paredes antes de coloridos agora estavam brancas. Todos os armários estavam no chão. 

Fui informada antes que o morador que deixa o prédio deve tirar tudo das paredes, tampas os buracos dos furos e aplicar tinha brinca, resultado o piso tinha muitos respingos de tinta, as janelas ainda tinham fitas adesivas das marcações e o cheiro estava forte. 

- mãos a obra. – as três pegaram a começaram a tirar tudo. 

Autora.

Dulce deixou Anahí e Maite na sala e foi até o quarto principal esperando que as duas se resolvessem de lá ouvia as vozes alteradas conversando, tentou não intervir. Ouvia Maite a chamando de maluca perseguidora, fechou os olhos quando ouviu o grito agudo e feminino acompanhado do som de água caindo no chão. Alguém havia tomado um banho!

- mais o que? – o chão era sabão enquanto Anahí e Maite estavam encharcadas.

- ela jogou em mim. – ambas falaram juntas, deixando a mulher com uma cara confusa e com imensa vontade de rir. – peça desculpas. - juntas outra vez, parecia até planejado. 

Não aguentando Dulce se aproximou prendendo o riso.

- parem com isso, somo amigas. Não quero vocês brigando por causa disso, já basta Alfonso nem é tudo isso. Maite, Anahí já aceitou tudo. Anahí, peça desculpas a Maite pelo dia do hospital. – as duas viraram a cara como crianças. – estão na minha casa, andem.

- desculpa pelo hospital Mai.

- desculpa ter jogado água com removedor de tinha em você. 

Anahí gritou e correu para o chuveiro enquanto Maite ria e Dulce também, do banheiro a loira gritava irritada com as duas. 

-me sinto vingada, loira desculpa. – as duas foram ao banheiro ajudar Anahí a tirar aquilo do cabelo. 

A loira irritada pegou a ducha que estava usando e molhou as duas, e a faxina virou uma brincadeira entre amigas. Com escorregões, elas molharam tudo e brincando. Dulce se sentia incrível a quanto tempo não se divertia com suas duas melhores amigas. 

Um momento leve de Dulce com as amigas, no próximo vamos conhecer os outros amigos deles.
Temos mais dois capítulos hoje.
Obrigada novamente por ultrapassarmos 1k de leitura, vocês são demais.

Comentem bastante.

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora