capítulo 15

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Capitulo 15.

Dulce Maria.

Eu passei o dia ocupada, era quase 19h quando consegui pegar o caminho do apartamento, mandei mensagem pra Christopher avisando o que eu estava fazendo para não preocupá-lo afinal ele me deu liberdade, mas não vou abusar.

Além de feito um monte de exames, como raio-X de uma fratura que eu tive a uns 5 anos, fiz ressonância, e alguns exames ginecológicos. Minha ultima para Christopher foi a respeito de comprar uma roupa para as entrevistas que eu teria amanhã, ele visualizou e não respondeu e quem cala consente não é? 

Cheguei no prédio acelerada, estava super animada por ter passado o dia todo andando pude ver a diferença na cidade, entrei em lojas, comprei algumas coisinhas como maquiagem chega de usar produtos da Carlinha né. Entrei elétrica e falando sem parar enquanto arrumava minha bolsa nova na entrada. Quando virei reparei que ele estava sentado na poltrona e tinham lágrimas eu seus olhos. 

- Chris! Aconteceu alguma coisa? – ele finalmente me reparou, virou o rosto limpando as lágrimas e forçando um sorriso. 

- ta tudo bem sim, e você vi que seu dia foi divertido. – apontou para as sacolas que eu carregava.

- foi divertido, eu pude apreciar a cidade. – eu o olhei ele parecia mal. – eu quero dizer que se quiser conversar sua esposa é uma ótima ouvinte. – falei brincando arrancando um puxar de lábios dele. 

- agora não, quem sabe depois. Eu ainda to tentando entender. – eu respeitava, olhei para a cozinha e tive uma ideia. 

- que tal eu fazer o jantar, enquanto você toma um delicioso banheiro de banheira ouvindo sua música favorita. Que acha? 

- eu acho que com esse pulso não vai dar pra você fazer muita coisa. – ele apontou para o mesmo no hospital onde eu tinha feito os exames as enfermeiras olharam e fizeram um novo curativo. 

- bobagem, eu me viro. – falei indo até a cozinha. 

- e o que você acha de fazermos o jantar juntos e depois aproveitar a hidro no terraço, a noite está bonita. – oi? Juro que minha deusa interior deu um mortal agora.

- seria ótimo, faz tanto tempo que eu não entro em uma hidro. – ele se levantou e foi lavar o rosto enquanto eu fazia uma dançinha ridícula na sala, isso significava que o choro era sobre a Carla? 

Ele voltou e começamos o preparo nada complicado apenas um nhoque com molho vermelho e muito queijo, um suco de laranja e ainda fiz um mousse básico. Comemos entre conversas leves, ele me perguntou dos exames, das compras, das entrevistas amanhã. Eu teria duas, uma em um hotel perto do centro e outra em uma pousada um pouco longe, pedi que ele acompanhasse no retorno ao médico. Ele me prometeu ajudar a resolver o problema da minha carteira de motorista.

Depois disso tiramos a louça ele resolveu botar numa lava-louças, mesmo eu não gostando aceitei. Afinal meu pulso estava doendo, eu fui ao quarto guardar minhas roupas e produtos novos, vi que o sangue, o espelho, e os lençóis estavam limpos. Ele não foi trabalhar? 

Quando voltei à sala ouvi o barulho de bolhas vindo do terraço, ele estava literalmente glorioso naquela hidro, sentado com os braços na borda olhando o céu. Estava de sunga, fiquei apreciando a vista antes que ele me pegasse o secando. Deu uma batida na porta e ele me olhou e chamou com a mão.

- entra comigo, a água está deliciosa. – eu queria, mas como eu entraria?

- eu não tenho biquíni, mas eu ponho meus pés na água. – falei sentando na beirada. 

- entra de calcinha e sutiã, não tem muita diferença mesmo. – eu levantei a sobrancelha e ele se virou risinho. – para ruiva eu já te vi nua. 

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora