capítulo 52

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Capitulo 52

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Christopher e Dulce chegaram a residência dos Rivera encontrando a casa vazia, era uma casa gigante para uma menina estar sozinha, Amanda estava no banheiro e ouviu gritarem seu nome. Gritou de volta, estava nervosa e resolveu forçar o vomito para expelir os remédios que tomou.

- Amanda você está bem? – Christopher perguntou após abrir a porta e a encontrar suja com vomito e debruçada no sanitário.

- estou forcei o vomito, estou me sentindo melhor. – Dulce entrou no banheiro.

- onde está sua avó Amanda? 

- morta, senhor Uckermann. – o casal arregalou os olhos.

- Amanda, você disse que ela quebrou o braço. – a menina começou a chorar. 

- eu sei o que eu disse, meu pai me mandou dizer. Minha avó não caiu da escada ela se jogou. – a menina voltou a se debruçar para vomitar enquanto Dulce e Christopher se encaravam.

- Amanda por qual motivo o seu pai pediu que mentisse. – Dulce tinha a fala calma.

- ele não queria que ninguém soubesse que a vovó era fraca, eu tenho medo dele não consegui dizer não. – Dulce sentiu enjoada que tipo de menina tem medo do próprio pai?

- onde está sua tia Melissa?

- em nova York com minha mãe, eu moro com a tia e minha avó. Meus pais vivem nos Estados Unidos, quando a vovó morreu minha tia foi com minha mãe e me deixaram sobre os cuidados de meu pai. Eu nunca fiquei sozinha com meu pai. 

- ta tudo bem querida, você fez o certo em nos ligar. – Dulce se abaixou e puxou Amanda para um abraço. – Chris, espera lá fora enquanto eu ajudo a Amanda para tomar um banho.

Christopher concordou e seguiu em direção à cozinha na intenção de fazer um chá para acalmar não só a menina, mas ele e Dulce. O susto foi enorme e depois da cena ridícula no hotel tudo que ele queria era ir para casa e se resolver com sua mulher. Mas agradecia por Amanda ter encontrado seu número de telefone, já estava se sentindo péssimo com a história da dona Aurora. Tinha falhado anos de sessões para no fim ela se entregar a desistência. 

Com Dulce ela ajudava a jovem a retirar a roupa manchada e fedorenta, notou claramente as marcas no corpo da jovem, principalmente nos pulsos e na barriga. Sentindo um aperto de quem imagina a dor de uma adolescente, a ajudou a se sentar no banco que ficava dentro do Box, a jovem se sentou com o olhar perdido, Dulce pegou a ducha e jogou a água na menina com delicadeza.

Amanda parecia não se importar de uma estranha estar a banhando, grossas lágrimas caiam de seus olhos, enquanto Dulce colocava sabão na esponja e entregava a menina que começou a passar pelo seu corpo, o olhar perdido preocupando a adulta. Amanda começou a passar sem dó a esponja em si obrigando Dulce a entrar na água e tirar da mão da menina.

- Amanda para. – a menina se encolheu. – o que houve? Pode me contar, de mulher para mulher. – a menina levantou os olhos.

- pouco depois da morte da minha avó, minha mãe e minha tia seguiram para Nova York, meu pai ficou abalado e acabou ficando aqui comigo já que eu tenho escola. Numa noite ele trouxe alguns amigos que eu na conhecia para cá. – Dulce sentiu um gosto amargo na boca. – no meio da noite um deles entrou na no quarto, deitou na minha cama e me tocou. – a menina deixou a cabeça cair para trás. – ele gozou em mim, eu só sabia chorar, não conseguia proferir uma palavra. 

- Amanda, você contou isso a policia? – a menina negou.

- não, na manha seguinte o homem disse ao meu pai que eu era uma delícia, eu acho que ele entendeu e veio conversar comigo. Eu contei, ele me disse que sairia e quando voltasse daríamos um jeito nisso. – ela levantou os olhos e focou em Dulce que tinha os olhos molhados. – ele voltou com um acordo, 100 mil dólares pelo meu silêncio, meu pai assinou e aceitou. Eu tenho tanto medo dele. Eu não consigo dormir mais, eu não como, tudo que meu pai faz e sair e agir como se estivesse tudo bem. 

- oh querida não se preocupe, vamos fazer justiça. – Dulce segurou todos os seus sentimentos. – vamos vou deixar você se vestir.

Dulce a ajudou a sair do banheiro, subir as escadas e entrar no quarto. A menina deu um olhar vago para a cama, Dulce deixou-a sozinha para que tivesse privacidade e garantiu que estaria com Christopher na cozinha, Dulce desceu as escadas correndo encontrando o marido sentado com uma xícara de chá e um olhar perdido, se fosse para escolher hoje entraria como o pior dia de sua vida. A mulher foi em direção a lixeiro e vomitou, todo seu nojo por Klebber, pelo Rodrigo Rivera e por seu amigo, sentiu as mãos de Christopher em seu cabelo. Quando se levantou foi abraçada fortemente.

- ela foi estuprada Christopher. – o homem fechou os olhos, no fundo já tinha noção. – eu juro que eu não queria o beijo. – ele demorou a processar do que ela falava.

- eu sei, eu vi. Você jamais faria isso comigo. – Dulce sorriu se sentindo aliviada. – onde está Amanda.

- aqui, senhor Uckermann. – a jovem desceu com um vestido simples.

- fiz um chá para você se acalmar se quiser podemos ir ao hospital para fazer uma lavagem. – a menina negou e se sentou.

- eu consegui tirar todos, eu tomei 9 e vi todos. – a menina pegou a xícara e levou aos lábios. Christopher estendeu a sua para Dulce que aceitou.

O resto do dia foi ocupado pela delegacia eles levaram a menina, onde ela entregou o documento do pai onde o atuava como cúmplice no crime. Ligaram para a mãe da menina que desesperada pegou o primeiro voo direito para a cidade do México. Dulce e Christopher acompanharam tudo de perto, o exame de corpo de delito, o depoimento, a assistente social que atendeu Amanda. 

Por volta das 3h da manhã à mãe dela que se apresentou como Ana entrou correndo na sala e foi abraçando a filha ao mesmo tempo em que pedia perdão. Agradeceu Dulce e Christopher, os deixando tranquilos afirmando que manteria informados sobre o caso. Os dois entraram no carro e suspiraram.

- eu só quero esquecer esse dia. – Dulce disse com a cabeça no vidro no trajeto até seu apartamento que era mais próximo.

- eu também amor, eu também.

Os dois chegaram a casa e caíram na cama, dormindo imediatamente. Dulce se remexeu bastante durante o sono, e foi abraçada pelo marido que assustado ficou pensou se Klebber teria coragem de abusar de uma mulher. Achou melhor não pensar em nada disso, esse dia entraria na lista de esquecidos. Foi pesado e cheio de coisas assustadoras, esperava que Amanda ficasse bem.

Podem odiar Rodrigo Rivera.
Eu mesmo detesto.
Christopher 100% sensato não vou dar susto em vocês.
O fim está próximo comecemos a nós despedir.
Alcançamos 2k obrigada as menina que votam e comentam as fantasmas também. Hahah Jajá tem mais

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora