Capítulo 36
Dulce passou o dia péssima, fazia muito tempo que sua menstruação não pesava tanto, além da cólica que não passava, tinha ficado enjoada, com os seios sensíveis, sem contar que não queria comer nada.
Não tomou o café da manhã de Christopher nem o sanduíche que ele passou a fazer para ela. Estava em sua sala se mexendo na cadeira, suas costas e quadris doíam. Escutou alguém bater na porta e rezou para não ser um hóspede.
– Pode entrar. – Klebber colocou a cabeça dentro da sala.
– reparei que você não almoçou, tá tudo bem? – Dulce se remexeu na cadeira, esse cara parecia persegui-la.
–estou com o estômago meio ruim hoje, nada demais. – falou com pouca importância. Antes de Klebber falar a próxima frase outra pessoa falou.
– pode deixar Klebber, eu vou cuidar da minha esposa teimosa. – o homem virou e deu de cara com Christopher, parecia que ele sempre estava por perto de Dulce.
– bom, só vim ver como estava. Já está em boas mãos Dulce. – ele ia se retirar.Quando falou – Uckermann, ela está em horário de serviço.
– só vim deixar um remédio. – Klebber acenou e foi embora. – chato. – resmungou o outro.
– trouxe qual remédio? – Dulce falou já se levantando.
– eu liguei para o doutor Manuel e pedi para ele me recomendar, ele disse que como você voltou a se alimentar direito e a ter uma vida mais tranquila, seu ciclo menstrual se regulou e veio mais forte com as cólicas e outras dores.
Dulce olhava encantada, era difícil ver um homens que ficava preocupado com dores menstruais, a ponto de ligar ao médico para pedir um remédio, enquanto ele falava Dulce segurou-lhe o rosto o beijando. Ficava cada dia mais encantada com Christopher.
O outro correspondeu ao beijo sem entender muito bem, ficou feliz em saber que Dulce ficaria bem com o remédio.
– nossa, eu te daria mil beijos desses. Mas seu chefe deve estar me esperando para ter certeza que vou embora. – ele falou brincalhão.
– obrigada você é demais, por isso que eu te adoro. – Dulce se corrigiu rapidamente, quase saiu uma palavra cedo demais.
– eu também te adoro Dulce. – ele beijou a testa da mulher. – me liga se não se sente bem.
– tá ok. – ele lhe deu mais um selinho antes de ir embora.
Dulce pegou um copo d'água e tomou o comprimido, dentro da sacola tinha um chocolate e um outro lanche. Tudo acompanhado de um bilhete.
“Dul, sei que ainda deve estar com o estômago ruim, mas li na internet que as mulheres gostam de chocolates nessas horas. Então por favor come esse sanduíche que é o seu favorito de atum.”
C.U
Sorrindo ela desembrulhou o pão e comeu, apesar de não sentir fome o gosto era ótimo, comeu metade dele, e toda a barra de chocolate. Sentia um alívio e uma felicidade ao terminar de se lambuzar com o chocolate. E lambuzar também o teclado do computador.
Passou o resto da tarde melhor, o remédio deveria ser mais forte. Saiu do hotel, e não viu Klebber. Ainda bem! Saindo encontrou Christopher no carro. Quase chorou estava louca para chegar em casa.
Era impressionante em como tão pouco tempo o apartamento de Christopher virou seu lar, era pra lá que queria voltar. Ou seria para ele?
Desistiu desses pensamentos, andou até o carro. Entrou e ele se esticou lhe dando um selinho, o caminho foi demorado o trânsito estava péssimo.
– e o remédio? Serviu?
– sim, foi ótimo depois dele até conseguir dar uma estudada. Até agora não tinha conseguido voltar a ver os conteúdos.
– que bom Dul, você tá se esforçando bastante vai se sair bem nessa prova. – ele sempre levantava sua auto estima.
– você é tão atencioso, tia Alexandra te ensinou a ser um verdadeiro príncipe. – os dois riram.
– minha mãe me ensinou a como tratar uma mulher, vocês são as princesas. – ele pegou uma mão dela e beijou.
Chegaram no apartamento e Dulce foi tomar um bom banho quente para tirar o cansaço do corpo. Christopher foi fazer o mesmo. Dulce terminou o banho primeiro, estava na cozinha bebendo água quando ouviu Christopher gritar seu nome.
– oi? Diga! – falou entrando na suíte.
– pega uma toalha para mim, eu esqueci de tirar da secadora.
– ah não acredito Chris. – a mulher foi irritada até a lavandeira, a dois dias tinham colocado para lavar e ele era o responsável por guardar, cheirou e viu que ainda tinha o produto. – sorte suas estarem cheirosas eu deveria te fazer lavar a mão.
Ela resmungou entrando no quarto dele e indo em direção a porta do banheiro aberta. Tomou um susto ao vê-lo nu. Abriu a boca. Nossa! Ele parecia mais forte, tinha aquela barriguinha que era sua favorita, e sem contar o membro de tamanho apresentável, as coxas grossas.
– eh Dulce, está frio a toalha. – ela acordou de seu transe e entregou a toalha. – gostou?
– de que? – se fez de sonsa.
– do corpo, tava olhando como uma abobada. – ele tirou sarro dela, infelizmente era verdade então não tinha resposta.
– gostei muito, só consigo pensar que se eu não estivesse assim, estaria usufruiando do seu corpo. – ela disse sincera.
– pois eu digo que você pode fazer o que quiser comigo. – ele amarrou a toalha na cintura. E foi de encontro a Dulce.
Ele a pressionou contra a porta do banheiro atacando os lábios da mulher, Dulce entre abriu os lábios para receber a língua úmida e atrevida. O beijo era quente apesar de tudo, Dulce puxou a toalha o deixando nu outra vez, e pós a mão sobre o membro já meio ereto.
– só pra você que ele fica assim tão rápido. – o homem confessou em um sussurro.
Dulce começou a punheta-lo, enquanto era beijada e lambida. O clima era quente, o banheiro parecia pequeno para o tesão. Mesmo com tudo os dois se deixaram levar. Até a campanhia tocar de forma insistente.
– porra! Só pode ser sacanagem. – o homem se separou a contra gosto.
– eu vou lá atender. – Dulce correu do banheiro com riso idiota. – Any?
– oi, eu tinha permissão para subir. Atrapalhei alguma coisa?
– não loira, imagina. – Christopher apareceu atrás de Dulce apenas de bermuda.
– ah, sou uma empata foda não é?
– sim é, mas entra. – Dulce deu espaço, Anahí tirou o sapatilha e se jogou no sofá. – que folga!
– eu costumava vir muito aqui.
– isso é verdade, antes de ter filhos. Anahí costumava virar as noites comigo. – ele sentou ao lado da esposa.
Christopher e Anahí eram amigos de infância, suas mães se conheciam. Os dois até namoraram quando adolescentes, a loira o amava e viviam juntos. Durante a faculdade encontraram um grupo maior de amigos e cada um seguiu seu rumo e o afastamento foi normal.
Depois a da faculdade Dulce sumiu, e os dois voltaram a se ver sempre, o marido da mesma nunca se incomodou, mas também não participava da amizade, Carla quando estava por perto até que era educada.
Com a tentativa de gravidez e a briga com Alfonso os dois deram uma afastada grande, até pararem de se ver. Com a volta de Dulce o contato entre eles retornou.
– eu conversei com o Poncho essa tarde. – os dois se olharam. – vocês são psicólogos né, eu acho que o que eu sinto não é amor. É obsessão!
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𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1
RomanceTudo que Christopher mais queria era ter uma família e sua namorada a mais de 5 anos Carla era a candidata a esposa perfeita, após anos ele a pediu em casamento e queria fazer tudo o mais rápido possível. Ele um psicólogo de 33 anos, literalmente lo...