Capítulo 22
Dulce e Christopher estavam de mãos dadas aguardando a chamada do doutor Eddy, Dulce se revezava entre roer as unhas e balanças as pernas. Christopher tentava conversar para distrair ela, Dulce quase não dava bola apenas respondia se sim ou não.
- Dulce Maria? – eles se levantaram. – doutor Villard lhe aguarda. – Christopher a encaminhou até a porta.
- Christopher. – um homem que parecia ser mais novo. – você dever ser a Dulce. – ele pegou e deu um beijo em sua mão.
-sou eu. Muito prazer doutor Eddy. – eles se sentaram. – eu pedi para Christopher ficar tem problema.
- não! Quero que você fique o mais confortável possível. – ele se sentou em sua cadeira. – bem Dulce. Conte-me um pouco de sua infância.
- eu nasci em Cabo São Lucas e quando tinha dois anos me mudei para cidade do México, sou filha única e meu pai trabalhava com banco aqui na capital e minha mãe exercia medicina, tínhamos uma vida muito boa. – ele fez um sinal para ela continuar. - quando eu tinha doze anos ele acabou falecendo de um infarto fulminante, e minha mãe voltou para Cabo São Lucas. Lá me passei toda minha adolescência até conseguir uma vaga de psicologia aqui na universidade do México. Onde eu conheci o Christopher.
- então sua vida continuou estável mesmo depois da morte de seu pai?
- sim, ele deixou uma boa herança, seguro de vida e muitos investimentos. Minha mãe não soube cuida muito bem e perdemos bastante, mas ainda levávamos uma vida tranquila e com regalias.
-certo, e como foi a morte de seu pai para você.
- foi duro, eu era nova meu pai trabalhava bastante e eu quase não passava tempo com ele eu gostaria de ter tido mais tempo para aprender muito com ele. E a forma como foi do nada, deixou eu e minha mãe assustadas.
- certo, e como foi voltar para sua cidade natal?
- eu não queria, tinha amigos aqui. Só que a família de minha mãe era de lá e ele quis voltar.
- e como foi passar na faculdade e voltar para cá?
- foi meu primeiro sinal de liberdade, minha mãe não queria de maneira nenhuma me deixar vir. Só que eu não respeitei o que ela queria e vim, no começo ela mal falou comigo. Só que com o tempo ela aceitou e passou a me ajudar e apoiar.
- que bom, soube que vocês se casaram numa loucura certa? – o psicólogo falou risonho fazendo Christopher e Dulce rirem.
- sim, nós dois nunca tivemos nada serio apenas nos divertíamos juntos. – Christopher respondeu brincalhão e levou um tapa de Dulce.
- certo. Como eram suas amizades na faculdade Dulce?
- eram incríveis tínhamos um grupo grande cada um com seu jeito único, eu adorava a todos.
- e como você se sentiu quando nenhum deles foi atrás de você? – Dulce sentiu o ar faltar e Christopher respirou fundo.
- esquecida, eu cheguei a conclusão que eu não tinha a mesma importância para eles que eles tinham para mim.
- quando você percebeu que eles não te procurariam? – o psicólogo escreveu em sua prancheta.
- uma semana depois de ter perdido o contato. – ela sentiu as lágrimas.
- por que você perdeu o contato?
- eu acabei perdendo meu celular, e na época não tinha internet na região das praias. Todos sabiam onde eu morava e ninguém apareceu ou mandou uma carta ou postal nada.
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𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1
Roman d'amourTudo que Christopher mais queria era ter uma família e sua namorada a mais de 5 anos Carla era a candidata a esposa perfeita, após anos ele a pediu em casamento e queria fazer tudo o mais rápido possível. Ele um psicólogo de 33 anos, literalmente lo...