capítulo 25

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Capítulo 25

Dulce Maria.

Meu deus! Que aparelho potente eu tenho que agradecer a Maite, todos esses anos só nos dedos. Eu tentei controlar, mas soltei um gritinho quando gozei. Espero que Christopher não tenha ouvido nada. Sai do quarto e o encontro na mesa de café.

– bobobbomm - ele coçou a garganta. – bom dia Dulce. Como dormiu?

– dormi muito bem. E você? – falei enquanto tentava pegar uma xícara no armário, só que era muito alto. Christopher não respondeu minha pergunta, senti a mão dele em minhas costas ele se esticou e pegou a xícara colocando na minha frente. Deus ele estava colado em mim, como esse homem é quente. – obrigada.

– de nada, então o que Maite te deu de presente? – o interfone tocou me salvando, fui correndo atender.

Interfone on:
“oi, pois não?”
“quem tirou minha autorização pra subir?"
“carlota, como você está?”
“ não  seja sonsa! Quem tirou minha autorização?”
“eu!”
“quem você pensa que é?”
“a dona da casa querida!”
“por enquanto, seus dias estão contados. Eu quero conversar com o Christopher”
“por que não vê se eu tô lá na esquina?”

Interfone off:

Eu já falei que odeio essa mulher? Cara eu entendo isso de querer correr atrás de seu grande amor e tudo. Mas ela chega a ponto de ser sem noção e só faz aquilo que convém, falsa pra caramba.

–era a Carla? – ele estava sentado em seu escritório.

–era, você podia conversar com ela e dizer que acabou mesmo. – ele suspirou e se jogou na cadeira.

– eu sei, só não estou pronto para vê-la eu ia me casar com ela entende? – entendo, claro que eu entendo. – Ainda é muito recente eu só quero um tempo para depois ouvi-lá.

–fica tranquilo, eu não vou te julgar.– eu me sentei na ponta da mesa. – na verdade acho que você está certo. Vocês tem uma longa história e você sempre aceitou as coisas dela e ela tem que entender que se te quer de volta ela tem que mudar. Não só quando convém!

–exato, ela precisa aprender e amadurecer um pouco. Quem sabe depois se ainda existir amor. – ele deu ombros, não nego meu coração apertou levemente. – vai fazer o que hoje?

– estudar. – ele ficou olhando pra mim sentada em sua mesa. – o que foi?

– Dulce eu sei que deveria ter dito. – fiquei nervosa. – é que o isolamento acústico aqui do apartamento é péssimo.

– aí meu deus! Você me ouviu? – levantei morrendo de vergonha.

– sim, não precisa ficar assim é normal se masturbar. – eu fiquei ainda mais embaraçada. – foi como ouvir um filme porno.

– para Christopher. – falei de costas pra ele. Senti sua mão em meu ombro.

– Dulce, saiba que se você realmente quiser um homem pra fazer sexo. É só falar comigo de verdade, eu não tenho a mesma vitalidade de quando tínhamos 20 anos, mas garanto que te dou prazer. – ele deu um beijo em meu pescoço e voltou a se afastar.

– quando eu me sentir pronta para ter um homem comigo, não existe outro em minha lista que não seja você. – me virei pra ele que estava sentado, caminhei até ficar entre ele e a mesa. – você ficou só meu ouvindo? – ele me puxou e eu caí em seu colo. Nossa! Que pegada!

– eu te acompanhei querida, e como se meu corpo soubesse que era você viemos juntos. – deus isso é excitante.

– na próxima eu deixo a porta aberta. – lhe deu um beijo rápido e levantei. – eu vou tomar café, você quer? – mudei de assunto se não eu acabaria sedendo ali mesmo. Na mesa!

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora