𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1

capítulo 23

Capítulo 23

Christopher estava com a mão boba apertando fortemente a bunda de Dulce ela estava com a mão descendo e subindo peito dele. Até que ouviram uma mulher gritar.

– isso é estacionamento público parem de pouca vergonha. – os dois se soltaram e Christopher colocou Dulce atrás de si.

– desculpa senhora. – a mulher virou a cara e entrou na clínica.

Dulce estava roxa de vergonha, ela entrou no carro e tampou o rosto, Christopher deu a volta e entrou também. Os dois começaram a rir pareciam adolescentes se pegando e esquecendo que estavam na rua. Christopher pegou a mão de Dulce e deu um beijo.

- estou orgulhoso, você foi incrível lá. – Dulce sorriu. – vamos jantar? Reservei um restaurante maravilhoso.

– estou faminta. – ele piscou para ela, eles não tocaram no assunto do beijo durante o caminho. Dulce contou sua conversa com Arthur fazendo Christopher morrer de rir.

Eles chegaram num restaurante comum, e Dulce reparou que foi o primeiro restaurante que ele a levou num encontro em 2006. Eles pegaram uma mesa que tinha vista, ali servia comida italiana a favorita de ambos.

Pediram o prato que mais gostaram um capeletti, decidiram tomar um pouco de vinho, a conversa foi leve e tranquila. Riram bastante e até dividiram uma sobremesa, voltaram para o carro, e Christopher que já não se aguentava de curiosidade perguntou

– Dulce? – ela gelou e o olhou. – você me disse ontem para irmos devagar e hoje você me beijou. Conseguiu me confundir.

– eu disse pra gente deixar rolar e rolou. – ela virou para janela. – não gostou do beijo?

– gostei, foi delicioso. – ele deu sorrisinho sujo para ela. – e que isso me deixa nervoso, pois eu posso querer te beijar e como vou saber que você quer?

– você vai saber. – ela piscou. E ele a olhou sem entender. – eu quero um beijo agora Christopher como você é lerdo.

Ele riu e a beijou, um beijo mais calmo saboreando lentamente. Quando ele deu uma leve puxada nela o telefone começou a tocar.

– merda. – ele atendeu no painel.

Ligação on:
“alô”
“Ucker sou eu a Mai”
“fala morena, como você está?”
“vim para o quarto, só liguei para avisar. Vocês podiam passar aqui né?”
“claro, eu queria mesmo te ver. Estamos a caminho”
“otimo eu tenho uma fofoca”

Ligação off:

– que fofoca será? – Dulce perguntou colocando o cinto de segurança.

– vindo da Mai, deve ser fofoca boa. – ele colocou o cinto também e ligou o carro. – espera eu ainda não tenho certeza, quando você piscar pra mim é pra eu te beijar?

– Chris, cala a boca. – Dulce rolou os olhos homem lerdo caramba.

No caminho os dois foram brincando e contando algumas histórias da época da faculdade, chegaram rapidamente no hospital e entraram no quarto encontraram Maite sentada brigando com Alfonso.

– eu não quero comer essa porcaria. – ela falava emburrada.

–Mai, você tem que comer para receber alta. – ela o imitou.– larga de ser infantil, come a comida mulher.

– fala direito comigo, eu tô acamada e ainda te desço a porrada Herrera. – Dulce e Christopher gargalharam, Maite era muito chata quando queria. – vocês chegaram, entrem.

Os dois se sentaram e encontraram um lindo buquê de sobre uma prateleira na lateral, Dulce foi até lá sentir o cheiro. Uau! Que flores.

– gostou Dulce? – Maite perguntou. – Carla que me mandou.

Dulce quase derrubou o jarro, Christopher que estava olhando virando rápido para Maite.

– chocados? Eu também fiquei quando ela apareceu aqui me desejando melhoras. – Maite rolou os olhos. – essa só age quando lhe convém.

– eu tenho que concordar. – Dulce falou. – mas são belas flores, ela tem bom gosto.

– claro que tem, era minha noiva. – Christopher falou brincalhão.

– ERA? – Alfonso e Maite falaram juntos.

– sim eu rompi com ela. Carla tá precisando ficar sozinha para crescer e aprender a aceitar as consequências de seus atos. – os morenos estavam de boca aberta, em quase 6 anos de relacionamento Christopher tinha aceitado quase tudo que Carla fazia.

–por que não me contaram? – a morena falou e os dois deram ombros. – vocês estão se pegando. Não estão?

Alfonso caiu na risada o que deixou Dulce e Christopher querendo enfiar a cara num buraco. Maite podia ser mais discreta as vezes. Alfonso e ela voltaram a brigar para ela comer a bendita janta sem graça do hospital. Foi necessário o moreno quase enfiar na garganta dela. Fazendo o casal de amigos morrerem de rir. Maite era uma comédia.

– você vai se ver comigo Alfonso, o médico disse que até o fim de semana eu tenho alta. Então já sabe. – ela falou emburrada.

– é exatamente por isso que tem que comer esse treco para ir pra casa. – ela rolou os olhos. – oh mulher difícil, mas diz aí. Onde vocês dois estavam?

– em um restaurante, tínhamos acabado de sair quando você ligou. – Christopher falou. – Dulce foi na primeira consulta no psicólogo.

– que bom amiga, como foi? – Maite perguntou contente.

– foi ótimo, fiquei super a vontade de conversa com ele. Me senti 15 kg mais leve.

– Dulce se você perder 15kg some. – Alfonso brincou fazendo os três rirem.– já foi no médico ver esse seu peso?

– já sim Poncho, eu e Mai fomos na segunda. Fiz exames e tô aguardando o retorno. Talvez eu precise de algumas vitaminas. – ela comentou se sentando no braço da poltrona onde Christopher estava. Este a abraçou pela cintura.

– aí meu deus! Você transaram. – Maite falou apontando para posição intimida deles.

– Não. – os dois responderam juntos.

– e toda essa intimidade aí? – Alfonso falou debochado.

– eu não transei com ninguém parem com isso. – Dulce reclamou.

– faz tanto tempo assim amiga. – Maite sempre debochada.

– oito anos. – os três olharam perplexos para ela. – que foi gente?

– Dulce sexo é necessidade só ser humano não só dos homens das mulheres também. – Maite falou. – não tem nem um vibrador Dulce?

– não Maite eu não tenho. – comentou envergonhada. – chega desse assunto. Acho que já está na nossa hora Christopher.

– também acho, beijos pra vocês dois. – ele beijou a testa de Maite e foram embora.

– esses dois vão ficar juntos. – a morena falou depois que os amigos saíram.

– também acho.  – Alfonso se sentou na beirada da cama. – agora hora da gelatina de sobremesa. – e a discussão recomeçou.

Aquela conversa deixou Christopher com pensamentos impróprios a respeito de Dulce. Era só o que faltava pensar em transar com ela. Maravilha! Chegaram em casa e ela foi tomar banho, voltando de hobby e roupa intimida, ela se jogou no sofá ao lado dele.

Christopher não resistiu e deu uma breve olhada na brecha que abriu no hobby, viu o sutiã dela. Sacudiu a cabeça para tirar aquelas pensamento, mas uma parte do seu corpo pareceu gostar muita da visão. Ele levantou num supetão assustando Dulce.

– vou dormi Dulce , tô cansando tchau. Boa noite. – ele falou rápido e foi correndo para o quarto. Fechou a porta e olhou para o volume no moletom. – para com isso, nós não vamos transar com ela. Ah não ser que ela peça ne?
– ele suspirou.– não podemos convencer ela também né se for o caso. Merda! Eu tô conversando com meu pau.

Olha que fogo em gente. Desculpe a demora, eu me distrai e esqueci.

Beijos celly