Visita

1.1K 133 2
                                    

Capítulo VIII

Rubi narrando:

-O ômega fica conosco! - Declaro e o alpha me olha com raiva, porém não contesta.

-Faça o que quiser com aquele lixo, só quero meus homens! - Indica os homens que eu segurava pelas nucas, aperto minhas mãos e eles grunhem com dor.

-Estarei de olho em você! Esse é o único erro que irei tolerar, faça outro movimento errado que lhe matarei! - Ameaço, seus olhos se encolhem quando o mesmo rosna em desagrado.

-Meus homens!- Exige com um sorriso maldoso.

-Seus homens foram acusados de alta traição contra a vida do alpha Dereck, o alpha com mais dominância depois do supremo. A penalidade é a morte...- Largo-os no chão deixando com que caiam de joelho. -Mas não mancharei minhas mãos com o sangue deles! -Observo um sorriso convencido tomar conta de seu rosto.

-Obrigado por poupar meus homens, filha da deusa...-Abaixa a cabeça um aceno simples, porém seus olhos estão direcionados para os dois lobos a meus pés. Raiva brilhando em seus olhos.

-Eu disse que eu não mancharei minhas mãos com o sangue deles, mas não disse nada sobre os homens que foram dopados por eles! -Dou um passo para trás no momento que dois lobos saem dos arbustos atrás de mim, rosnam e mostram os dentes enquanto andam.

-ALPHA!-Rosna o careca tentando levantar, porém o prendo no lugar com apenas um pensamento.

-Sim, alpha, faça o que não teve coragem de fazer, ultrapasse a delimitação das alcatéias e salve seus homens.- Ando passando pelos dois homens ultrapassando a delimitação.

-Está cometendo um erro enorme!-Rosna na minha cara -Está anunciando uma guerra!-Suas garras são postas para fora, demostrando desinteresse analiso minhas unhas.

-A guerra já estava anunciada bem antes de meu nascimento, Cláudio...-Posso escutar o momento que os dois grandes lobos atacam, é rápido e os dois prisioneiros não tem nem tempo de gritar, não que iriam fazer, lobisomens são orgulhosos até em seus últimos momentos de vida.

-Você ficará quieto em sua alcatéia, não fará nada contra Dereck, ou sequer pensará nele! Sou Lua, a guardiã dos seres sobrenaturais e posso muito bem andar por todos os territórios sobrenaturais. Faça qualquer coisa e te matarei! Entendeu? -Libero minha dominância e o vejo estremecer a minha frente, dou passo a frente o olhando de cima - Entendeu?

-Sim...Sim,senhora!- Levanto uma sobrancelha e o libero.

-Saia de minha frente antes que o mate...-Murmuro e viro de costas. Ando com confiança reprimindo o estremecimento que tenta tomar conta de meu corpo assim como as memórias de cinco anos atrás quando passo pelos corpos destroçados no chão.

-Vamos meninos...-Digo para Max e Brad que abaixam as cabeças em sinal de respeito a mim.

-Luna...-Dizem telepaticamente e deixo meu olhar cair por um momento em minha marca que pega meu braço direito inteiro. Desenhos tribais e espirais surgem das pontas de meus dedos e somem no meu ombro onde a cicatriz da mordida de Dereck está, no meio do desenho, perto de meu cotovelo, um lobo feito de espirais uiva para uma lua cheia que lembra uma flor de lótus.
Passo pelos arbustos altos o encontrando com os braços cruzados, usava apenas uma calça de couro e estava descalço, seu sorriso de lado é o que me faz sorrir e me refugiar em seus braços. Recebo um beijo na cabeça e seus músculos me acolhem me fazendo relaxar.

-Vamos pra casa.-Diz me puxando para andar.

-Amanhã iremos para o lar de Ioha, pelas as anotações das gêmeas essa será a missão mais perigosa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-Amanhã iremos para o lar de Ioha, pelas as anotações das gêmeas essa será a missão mais perigosa...-Murmuro e ambos os homens acenam em entendimento. -Devemos levar a espada flamejante por precaução e a bolsa de previ...-Um uivo de alerta me faz parar de falar e levantar a cabeça.

-Estamos sendo invadidos!-Dereck se levanta do sofá rapidamente,porém franso o cenho e apuro minha audição ao nível de poder escutar uma risada sarcástica bem longe e rosnados logo em seguida.

-Não estamos não...-Me levanto e antes que o mesmo abra a boca sumo de sua frente, pisco e seguro a tempo o borrão que passava por mim, rolamos no chão algumas vezes e caio por cima dele.

-Que bela recepção, está de parabéns!-Diz sarcástico e eu rosno baixo me levantando, bato a poeira de minha roupa escutando os ossos meu ombro estralarem em protesto, faço uma careta com a dor que emana dele. Viro-me para os perseguidores e rosno alto mostrando minha dominância e observo quando todos em desespero apertam duas patas dianteiras contra o chão para pararem, alguns se chocam e rolam no chão, outros apenas levantam poeira com a maneira de freiarem, porém quando param em minha frente estão ofegantes pelo esforço.

-Está tudo bem...-Falo dando as costas para eles para estender minha mão, ele a segura e o puxo para cima. -Esse é Lourenço, meu chefe, está nos visitando, não é uma ameaça. Não é mesmo, Lourenço...?-Desdenho recebendo uma careta sua.

-Eu já disse que sou mais velho e que me deve respeito por isso, não disse? E aliás, eu sou seu chefe!

- Sei, claro que sei!-Sorrio maliciosa para ele. -Mas eu amo contráriar você, chefinho!- O mesmo bufa e bate a terra de sua roupa.

-Podem ir...-Digo para os 10 lobos que ainda estavam no mesmo lugar, alguns semicerram os olhos na direção de Lourenço, outros soltam pequenos rosnados, mas todos se vão.-Não deveria entrar em território lupido assim, Lou, é perigoso! -Cruzo os braços.

-Lembro de ter avisado que viria para cá, pensava que minha entrada estava liberada!-Imita meu gesto.

-Estaria se você chegasse pela porta da frente e se indetificasse e não entrasse de supetão como fez...-Desdenho- Somos possessivos e agressivos, você sabe disso! -Quando termino sinto um braço forte rodear minha cintura, sou puxada de encontro a seu tórax que sinto vibrar quando o mesmo rosna para meu chefe em aviso. Lourenço levanta os braços em uma imitação de rendição e sorri de canto.

- Sei bem disso, Rubi. -Abaixa seus braços para cruza-los novamente -Mas não foi para isso que eu vim aqui, vai ou não me dizer o que está acontecendo para minha melhor policial faltar em um dia de trabalho? -Me encara assumindo uma expressão seria, a mesma que usa para intimidar meus colegas de trabalho, suspiro baixo.

-Acho melhor conversarmos dentro de casa...-Indico o caminho com a cabeça e ele concorda, sua expressão é franzida e seria, ele está preocupado. E com razão.


Entardecer ⊶Rejeitada Pelo Alpha⊶ 𝑳𝒊𝒗𝒓𝒐2Onde histórias criam vida. Descubra agora