"Uma missão. Um destino. Uma vida."
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Depois de fugir por seis meses Yushami recebe uma carta dos deuses, onde se vê mais uma vez preso ao lugar onde morou desde os doze anos.
A sua vida vira de cabeça para baixo ao descobrir a existência de um...
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O IATE era chamativo por dentro e as especulações sobre o nome de batismo começaram assim que o acionamos.
Eu disse para Kaique que não poderíamos o chamar de Batmóvel porque já era o nome do carro do ricaço mascarado e depois sugeriu Bat-iate - ele tinha um afeição pelo Batman e heróis que não tinham nenhuma semelhança com os gregos.
Dillan quis chamar de Vingança da Rainha Anne e Airam lhe disse que esse nosso barco estava longe de ser igual ao do bárbaro Barba Negra.
O doido do Trevor disse para colocarmos Barco do Caronte, já que navegávamos para a morte. Poderia ser uma boa ideia, mas descartamos também.
Enfim, o iate feito pelos deuses não teria um nome até que nossas mentes criativas planejassem algo mais produtivo.
Todos na cabine principal, enxergamos a grande extensão do mar enquanto os calafrios nos tomaram por navegar para um dos pontos mais perigosos do mundo mortal. O que para nós era o Mar de Monstros, para os caras sob a Névoa seria Triângulo das Bermudas.
E aqui que meus sentidos de semideus são ainda mais fortes. Eu não era o peixinho fora d'água, estava nos domínios do meu pai e meus dons divinos eram muito potentes na água.
Eu deduziria a latitude e longitude de nossa localização, assim como a qual distância já estávamos do acampamento, mas o meu foco em chegar à Animália depois de atravessar o Triângulo das Bermudas (ou possível lugar da minha morte) me deixou muito confuso.
- Yushami não ouviu nenhuma palavra do que dissemos - Alice me cutucou quando olhava para o mar no horizonte pensativo.
- Hein?!
- Dissemos que podemos procurar as nossas tocas já que o barco está programado para nos levar àquela ilha mágica! - Trevor disse com sarcasmo.
- Você é um idiota Trevor! - Luara disse batendo em sua nuca. - Os quartos estão lá embaixo. Um para as meninas e um para os meninos.
- Poderia ser quarto coletivo! - Eu disse olhando para Alice e ela corou as bochechas antes de me repreender com o olhar. - Que é gente? Se vamos arriscar as nossas vidas à morte, poderíamos aproveitar um pouco!
- Quando você quis aproveitar um pouco, você quase deixou um lestrigão entrar no acampamento no seu segundo ano! - Airam estava lá para me fazer lembrar dos momentos em que quase me dispus para a morte.
- Vamos para o convés! - Mira abriu a porta da cabine e todos saímos para fora.
Duas portas paralelas se estendiam perto do jarro de ouro com desenhos no fim do corredor.
- São as duas suítes que os deuses nos fizeram - Airam disse nos guiando pelo corredor. - Uma para os garotos e outra para as meninas.
- Que pena! - Trevor pareceu decepcionado. - Queria tanto quartos mistos.
