Oiiii... Passando aqui pra dizer que nesse capítulo teremos mais um dos monstros fora da mitologia, logo coloco mais detalhes lá embaixo.
Não se preocupem porque o que havia de clichê e monótono some a partir desse capítulo. Prometo ação, mistério e suspense logo no próximo.
Caso a ilha esteja confundindo vocês é só me perguntar no particular, adoro responder dúvidas sobre ela.
Vamos voltar a ilha-fantasma agora...
NAQUELA NOITE eu realmente estava nos braços de Morfeu, nada de pesadelos horripilantes ou mensagens divinas, só meu sono profundo e tranquilo.
O sol entrou por uma brecha da barraca. Maldito momento em que Apolo trazia o sol na sua carruagem alada e me acordava com a forte claridade do dia.
Meus amigos ainda deveriam estar dormindo, porque o ronco de Dillan - a coisa mais feia no filho de Apolo - era inconfundível, era o mesmo ronco de quando estivemos no orfanato durante tantas noites incontáveis.
Já que a luz do sol me acordara - que Apolo não me ouça, mas não sou seu fã por causa disso - , eu decidi me levantar e, como o calor era ainda mais forte que a luz, o oceano depois da praia chamou minha atenção.
Nemo não consegue viver muito tempo fora d'água - juro que se me chamarem de Nemo eu acho vocês.
- Voilà! - Despertei depois de olhar ansioso para o mar. - De volta às raízes.
Óbvio que eu traria uma toalha para essa caso e uma suga também - adivinhem: azul. E então, o garoto-mar correu pela areia depois de jogar a camiseta laranja e a calça sobre a toalha no chão.
Minha corrida triunfal fez meus cabelos balançarem quando a brisa fria do mar me atingiu como uma mãe ao encontro de seu filho. E eu desejei que Alice pudesse estar ali para ver o esbelto filho de Poseidon correndo ao mar quase seminu.
Tbum!
A água não estava tão gelada, não para mim. Eu era aventureiro ao ponto de nadar tão rápido e Animália estar há uns oito metros de distância, não seria estúpido de alcançar Caribdis nadando - não passaria dois minutos vivos.
E então me senti mais vivo do que nunca. Estar ao mar e se molhar, filhos de Poseidon tem essa escolha, era muito mais vívido do que estar em um sonho com seu pai divino com feição de pescador.
Eu mergulhei o mais rápido que pude, a cada braçada era como se o mar fosse minhas células, ou que eu fosse parte do mar. Meu corpo na água não tinha peso, éramos todos uma só combinação.
Se pudesse escolher qual parente divino você queria como pai, escolha Poseidon. Eu sei, ele não é um pai muito frequente, mas poderíamos nadar no mar e descolar um chalé bem legal juntos.
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Yushami Thunder e o Prisioneiro de Animália
Fantasy"Uma missão. Um destino. Uma vida." 🌊 Depois de fugir por seis meses Yushami recebe uma carta dos deuses, onde se vê mais uma vez preso ao lugar onde morou desde os doze anos. A sua vida vira de cabeça para baixo ao descobrir a existência de um...