XXVII: Ladão, o dragãozinho monstro

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AJUDEI MEUS AMIGOS a se sentarem no chão atordoados

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AJUDEI MEUS AMIGOS a se sentarem no chão atordoados. Procuraram as banshees por ali, mas eu disse a eles que elas se foram.

Eu olhei rumo ao monte que Luka estava. Dentro de mim o medo sucumbia como chamas ferventes que queimavam minha alma, medo e culpa por tudo o que fizera nos últimos seis anos.

Lá já estava o garoto que os deuses chamaram para a missão, o garoto que blasfemou tantas vezes e que desobedeceu tantas ordens dos olimpianos.

A verdade era que eu tinha medo de morrer. Depois de praguejar e blasfemar quando saí do acampamento, eu estava pagando pelos meus atos: o machucado em minha mão era um exemplo disso.

E eu não tinha coragem de encarar meus amigos, encarar eles depois de ouvirem as palavras da banshee ao meu respeito. Como eu poderia olhá-los depois de ouvirem que o meio-sangue estar ali era minha culpa?

- Ei - Alice me chamou antes de tocar sua mão em meu ombro. Mesmo que estivesse fraca, pude ver um sorriso sair de seu rosto e me dar forças. - Tudo bem, Yushi. Vamos dar um jeito nisso...

Sua mão tocou meu machucado e pude sentir ele arder. Ela segurou a palma da minha mão e voltou-se a mim.

- Não foi sua culpa Luka estar aqui - ela dizia convicta, mas tinha medo que dissesse isso para me confortar. - Mesmo que tenha dito coisas que enfureceram muitas coisas, Mattheo Luka foi pego como qualquer outro meio-sangue...

- Pego por criaturas que procuravam a mim - disse com pesar. - Agora precisamos salvá-lo e voltar para casa.

Atrás de nós, nossos amigos ajudavam uns aos outros a se levantarem. Alice apenas me olhou de novo e apertou minha mão com força.

- Você não vai morrer - ela soltou um riso. -Não vou deixar morrer o rei dos babacas que eu mais odeio.

Retribui o sorriso.

Voltamos para eles e os observei tensos e confusos com o que acabara de acontecer, afinal, ser atacado por um grupo de bruxas escandalosas deixa qualquer um confuso.

- Não sabemos o que tem do outro lado - indaguei com receio na voz - Todas as criaturas que enfrentamos foram perigosas e não poderiam deixar o garoto sozinho a menos que estivesse sendo viajado por mais alguém...

Eles ficaram em silêncio enquanto tentei ser um líder nato.

- O papel mágico disse para atravessamos o regato que acharíamos o monte - expliquei para eles um pouco tenso. - Talvez esteja em uma caverna ou uma gruta, mas vamos encontrá-lo e encarar qualquer criatura que lá estiver...

- Gruta da Coruja - Airam indagou. - É o símbolo de Atena aqui. Diz-se que aquele que estiver ferido e se esconder na gruta, a deusa da sabedoria e da batalha irá protegê-lo do mal lá fora...

- Há lendas que uma pedra esculpida na parede da gruta, pode te transportar diretamente para o Olimpo - Mira continuou.

- Por que chegar até aqui para ir ao Olimpo se pelo Empire State Building chegamos mais rápido?

Yushami Thunder e o Prisioneiro de AnimáliaOnde histórias criam vida. Descubra agora