"Uma missão. Um destino. Uma vida."
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Depois de fugir por seis meses Yushami recebe uma carta dos deuses, onde se vê mais uma vez preso ao lugar onde morou desde os doze anos.
A sua vida vira de cabeça para baixo ao descobrir a existência de um...
Semideuses, sátiros, ninfas e caçadoras de Ártemis...
Aqui estou eu trazendo mais um capítulo, mas desta vez é um flashback para que vocês entendam um pouco mais sobre a Guarda-Héroi...
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ÍAMOS TODOS ao anfiteatro depois do jantar. A noite da sexta-feira tinha uma brisa quente, talvez fosse pelo sangue ainda quente da energia gasta pelo meu corpo à alimentação.
Ouvia a melodia das liras dos filhos de Apolo, se tinha uma coisa além do arco e flecha que eles manjavam, era a música.
Com paz e tranquilidade pelo som para os nossos tímpanos, todos nos sentamos nas bancadas circulares olhando à fogueira. Embaixo, Nelson Hanks estava batendo os cascos de uma forma pensativa e atormentada. O senhor D., com sua lata de Coke Diet na mão cochichava baixo, mas sua expressão deixava explícito estar em um bate-papo com seu pai o ouvindo do céu.
Olhei entre todos os duzentos semideuses que ali estavam, em quatro anos, o nosso número havia crescido bastante. Nenhum de meus amigos estavam sentados, Dillan não preenchia nenhum assento e Kaique tampouco transbordava sua beleza no meio dos irmãos. Era uma reunião em que eles e outros membros da Guarda-Herói se reunirão para dar mensagens.
Sempre assim, saíam por uma semana em uma missão de alto risco. Na noite da fogueira, o sr. Hanks pedia que contassem as novidades dos deuses. Todos os campistas ficavam maravilhados com as histórias, só os filhos dorminhocos de Hipnos que cochilavam na primeira semifrase.
Naquela noite algo estava diferente. Hanks cochichou tensamente com Dioniso, que fazia caras e bocas negligentes para ele. Ou era algo sério ou só discutiam qual o chalé iria limpar as privadas entupidas que os filhos de Ares enchiam com papel e tinta vermelha.
Então vi meus quatro amigos entrarem no anfiteatro. Todos com suas espadas e capacetes na cabeça. Sedentos e fatigados, derramaram suor de suas testas. Camisas encharcadas de lama e calças esfarrapados por pedras e tombos altos.
Não se engane quanto aos quatro, o físico e personalidade são diferentes de suas reais aptidões. Dillan podia ser um dos filhos mais esbeltos de Apolo, mas seu manuseio em arco e flecha era melhor do que quando cantava um soneto com os irmãos. Kaique tão belo e angelical que perdia só ao próprio Eros, mas sua sagacidade com uma lâmina o fazia mais especial que os outros filhos de Afrodite. Airam era tão sábia quanto guerreira, a filha de Atena que sempre dera mais orgulho à mãe. E Mira, que nunca soube quem é seu progenitor, mas suas habilidades a deixavam em cima do muro: lutadora quanto aos filhos de Ares e sua própria habilidade na cura como os filhos de Apolo. Meus quatro amigos, a Guarda-Herói.
- Boa noite! - o senhor Hanks tinha um tom tenso e preocupado. - Antes de darmos os avisos da semana...
- Queremos anunciar que a missão dos quatro pir... semideuses foi um sucesso - o deus Dioniso explicou sem a mínima importância e satisfação. A única coisa que realmente se importava com nosso acampamento era que seus cem anos de tortura e castigo se findassem. - Por favor, continue Hanks.
