De Volta Para Casa

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Depois de quatro semanas na casa de Loueny, eu estava voltando para casa, o carro de Dante parou em frente à minha casa.

_ Você poderia vir comigo Loue, estou muito confuso, fique comigo até que eu me recupere, tenho certeza que Harley vai entender. Digo a ela aflito.

_ Claro que eu fico com você, Dante pode ficar sozinho por um tempo. A mulher de meia idade diz.

_ Faço questão que Dante fique também, eu pago o período que vocês ficarem aqui. Digo a ele.

_ Está bem, eu fico. Ele fala e sorri.

_ Obrigado aos dois, vocês estão me ajudando muito. Digo com sinceridade.

_ Você só tem que tomar cuidado, não sabemos o que aconteceu na sua vida nesse tempo. Loue fala.

_ Prometo que vou tomar. Digo a ela.

Dante entra com o carro no pátio de casa e eu fico apreensivo.

_ Suas roupas estão lá atrás. Loue fala.

_ Minhas roupas? Pergunto.

_ Sim, jogaram você com mala e tudo do trem. Ela fala.

_ O que eu me pergunto é quem poderia ter me jogado do trem. Digo a ela.

_ Você é muito rico, com toda a certeza alguém que tem muita inveja de você. Ela fala.

Assim que Dante estaciona na frente da casa, um homem desconhecido para mim sai pela porta.

Ele desce as escadas e vem na direção do carro, Dante desce e abre a porta de Loue.

_ Olá, bom dia. Diz Loue.

_ Bom dia senhora, em que posso ser útil? Ele pergunta gentil.

_ Gostaria de falar com o senhor Harley. Ela fala.

_ Tem dez anos que Harley não mora mais aqui. Ele diz.

_ E você sabe para onde ele foi? Loue pergunta.

_ Quem é você? Ele pergunta com desconfiança.

_ Uma amiga, de longa data. Loue fala com sua voz rouca.

_ Harley está na mansão Monte Carlo maior, do centro da cidade. Ele fala.

Desço do carro e o homem me olha espantado, como se estivesse vendo um fantasma.

_ Pela virgem santíssima, senhor Monte Carlo? Ele pergunta muito surpreso.

_ Sim. Digo a ele.

O homem pisca algumas vezes e depois cai no chão desmaiado.

_ Nossa. Dante fala e se aproxima dele.

Loue se ajoelha e da alguns tapinhas no rosto dele,  até que ele acorda.

_ Eu tive um sonho, que meu falecido patrão estava na minha frente. Ele sussurra.

_ Falecido? Pergunto surpreso.

_ Sim. Ele fala.

O homem me olha e se levanta me olhando.

_ Senhor, é o senhor mesmo? Ele pergunta confuso.

_ É claro que sou eu. Digo a ele com irritação.

_ Tudo bem, vamos entrar, está frio aqui. Ele fala.

Caminhamos para dentro e ele nos leva para a sala de estar.

Eu me sento e Loue e Dante fazem o mesmo.

_ Agora diga quem é você? Pergunto a ele.

_ Sou Albert senhor, o mordomo. Ele fala como se fosse óbvio.

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