Acordo sem saber onde estou e relembro vagamente de ter levado Alice para cima depois do estúdio.
Olho para o lado e não a vejo, sinto uma pontada de decepção e me levanto da cama indo para o banheiro.
Tomo um banho rápido e visto-me.
Desço as escadas e Albert está ao pé da escada.
_ E Alice? Pergunto a ele.
_ Foi bem cedo, disse que tinha que vestir as crianças para ir ao colégio. Ele fala.
_ Está bem. Digo a ele.
_ Tem uma mulher na sala que deseja falar com o senhor. Ele diz.
_ Quem é? Pergunto.
_ Não disse o nome, só disse que é uma amiga. Ele diz.
_ Diga a ela que estou indo. Digo a ele.
_ Sim senhor. Ele fala.
Olho na direção do corredor e vejo a porta entreaberta, caminho até ela e entro, o cômodo está inocente e da forma que deixamos na noite passada, mais ainda tinha o cheiro inebriante dela.
Aspiro seu cheiro e sorrio, saio do estúdio e fecho a porta.
Caminho para o rol e entro na sala de estar, vejo uma mulher de cabelos castanhos e olhos cor de mel.
_ Olá. Digo a ela.
_ Olá Eleck Monte Carlo. Ela diz e seu tom não me agrada nem um pouco.
_ Quem é você? Pergunto a ela.
_ Rebeca Chapman. Ela fala e estende a mão.
Eu aperto a mão dela e me sento, apontando o outro sofá para ela.
_ O que deseja de mim? Pergunto a ela.
Ela caminha o olhar em meu corpo e sorri maliciosamente.
_ Muito coisa, mas no momento vim alerta-lo de algo muito importante. Ela diz.
_ Pois diga. Falo curioso.
_ Bem estão enganando você. Ela fala.
_ Do que está falando? Pergunto.
_ Daquele mordomo imprestável e daquela meretriz que você chamava de esposa. Ela diz com raiva nos olhos e na voz.
_ O que tem a dizer? Pergunto.
_ A criança, Helinho, não é seu filho, é filho de meu irmão, depois que você não voltou mais ela dormiu muitas vezes com o meu irmão, depois o dispensou, assim que descobriu que estava esperando um filho se afastou dele, durante esse tempo Fred tentou se aproximar do menino, mas ela não deixava, a algumas semanas atrás meu irmão tentou se aproximar do menino novamente, mas foi impedido, um dos seguranças da vadia atirou para matar o motorista, e disse que foi o meu irmão. Ela termina de falar.
Olho para ela incrédulo e confuso.
_ Mas por que o segurança fez isso? Pergunto chocado.
_ Porque Alice mandou, dessa forma meu irmão seria preso e não iria mais incomodar. Ela fala.
Sinto um arrepio na espinha com a declaração dela e levanto.
_ E o seu irmão? Pergunto.
_ Meu irmão fugiu. Ela fala.
Olho para ela e sinto a confusão me tomar.
_ Meu Deus. Digo exasperado.
_ Bem eu vim apenas para isso, aquela mulher não é esse anjo de candura que você pensa ser, é apenas uma qualquer. Ela diz frívola.
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DOCE ALICE
RomanceUma jovem doce, meiga e inocente. Um homem duro e sem coração. Eleck Monte Carlo e Alice Galeno Clarck O destino foi insolente ao juntar um homem frio e sem coração a uma garota meiga e inocente.