CAPÍTULO 26

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              Depois de alguns segundos nos desfazemos de nosso aperto e não poderia negar que de alguma maneira eu me senti bem com nosso abraço.

       Vejo que interrompi algo importante. - meu pai se pronúncia aparentemente alegre, manifestando sua presença que até agora eu não havia percebido.

         Me recomponho e encaro minha mãe que esboça um sorriso carismático.

      As visitas estão no exterior, espero que se comporte como uma boa garota, caso contrário teremos problemas. - meu pai me avisa autoritário.

       Tudo bem. - digo, mas por dentro pensava " não prometo nada", eu não sei se meu comportamento desde que saí de meu quarto estava sendo o mais adulto, mas meu pai não tinha sido muito simpático comigo e eu sinceramente não iria ser aquele tipo de filha que ouve e consente, não iria permitir que ele tomasse o controle de minha vida ou minhas escolhas, como ele fez comigo e Taehyung de certa forma.

     Vai ser um jantar calmo Lee, não se preocupe. - minha mãe, agora de pé se pronúncia enquanto acariciava o ombro de meu pai.

      Antes dos convidados aparecerem eu queria perguntar uma coisa. - me forço a trazer o tema, olhando para os dois que me olhavam curiosos - Bom eu ainda estudo e depois do que aconteceu eu perdi muita matéria e... - sou interrompida por meu pai.

       Eu ia-te falar disso mais tarde, mas agora que referiu o tema não se preocupe, na próxima semana você terá aulas particulares aqui e também terá um treinador particular, para lhe ensinar a se defender, mesmo a casa sendo vigiada a toda a hora será de boa ajuda você ter alguma habilidade física. - informa e eu assinto satisfeita com a última informação, isso me ajudaria imenso.

      Se não for pedir muito eu precisava de um celular... - sugiro mas novamente sou interrompida.

       Está fora de questão e você sabe muito bem porquê. - meu pai fala frio.

         Não vejo qual é o problema, se a polícia me descobrir eu estou com vocês e pelo menos posso ver meus amigos finalmente. - digo sem pensar, mas por um lado, pensar na hipótese de os rever me deixava feliz.

           Yejin um de seus amigos é  chefe da equipe que está te procurando e que está investigando Taehyung, eu preciso de Taehyung para meu plano dar certo e preciso da polícia bem longe desta casa. - explica sério.

      Ele não sabe que é Taehyung, senão ele já teria sido preso e a questão é que eu posso usar outros dados que não sejam os meus e dessa forma tudo vai continuar o mesmo. - explico tentando o convencer, eu não queria o celular para me entreter ou algo do género, eu o queria para contactar com Jimin e Hoseok, para cessar as buscas e terminar com a preocupação que talvez eles estavam tendo, eu queria vê - los e falar com eles, eu podia muito bem inventar algo sobre a noite em que desapareci e fingir que nada havia acontecido, mas por um lado eu tinha receio, pois o única coisa que eu não queria era ferrar as coisas para Taehyung .

       E como vai explicar o que aconteceu quando você foi levada por Taehyung, hum? - pergunta sugestivo.

       Eu posso dizer que consegui escapar do assassino e que fui procurar vocês e que para isso tive que fingir meu desaparecimento. - invento o primeiro que me vem em mente, mas nem eu achava que alguém fosse acreditar em algo assim.

       Yejin, as coisas não funcionam assim, você já deveria saber que mentira tem perna curta e que mais tarde ou mais cedo você seria descoberta e por essa mesma razão mantenho minha palavra. - diz rude com seu semblante sério e minha mãe se mantém em silêncio - Não vale o risco. - termina e após suas palavras dois semblantes masculinos aparecem no cómodo que eu suponho que fossem os convidados.

I'm in love with a Killer - Kim Taehyung Onde histórias criam vida. Descubra agora