O presente de casamento

351 59 25
                                    

CAPÍTULO 26

JIMIN ON

Duas semanas se passaram desde o acontecido com Dak-ho, e uma coisa ainda não havia se esclarecido, por qual motivo ele estaria me mandando dinheiro?

Não faz sentido, ele já fora uma pessoa carinhosa, atenciosa, mas agora não havia nem sombras disso tudo nele, era como se só o lado sádico da alma de Christian Gray tivesse o possuído.

Segui com minha rotina normal, mas algo ainda me incomodava, eu não sabia o que era, mas eu podia sentir que meu pobre coração ainda choraria, era mais ou menos como se eu estivesse vendo meu futuro.

Tá eu sei que não sou nenhuma Mãe Diná, o que eu estava vendo não era certo em meu futuro, mas eu sentia que iria sim afetá-lo, e como tudo de ruim acontece comigo, acho que para melhor não vai ser.

Aquele carro ainda estava parando todos os dias em frente a cafeteira, próximo ao horário de fecharmos. No início pensei ser Dak-ho, mas agora essa possibilidade foi descartada, afinal ele está preso.

A placa do carro era de Busan, e eu só conhecia duas pessoas que pudessem estar me observando, como dito antes, o embuste está preso, então só me resta uma pessoa.

Mas ele não viria me procurar, afinal quem cortou relações comigo foi ele. Acho que estou ficando paranóico, pode ser qualquer pessoa, vai ver o dono do carro trabalha por perto e deixa seu carro estacionado aqui, é, deve ser só isso.

Desde o dia do vandalismo aqui na cafeteria, Jin colocou uma câmera de vigilância, e eu estava disposto a tirar essa história a limpo e acalmar meu coração tão sofrido e despedaçado... não espera, estou sendo muito dramático, desculpem.

Decidimos olhar as câmeras para ver o tal motorista que deixava seu carro ali todos os dias, mas para nossa surpresa, o carro chega e ninguém é visto saindo, a não ser o próprio carro que vai embora logo após fecharmos a cafeteira.

(...)

ㅡIsso é muito estranho Chim, parece que tem alguém vigiando vocês. ㅡ Tae diz batendo o dedo no queixo.

ㅡOHHH temos um Sherlock Holmes aqui! ㅡ respondi balançando as duas duas mãos como se estivesse dando tchau.

ㅡA pergunta aqui meu caro Watson, é quem essa pessoa está vigiando. ㅡ ele me diz andando de um lado para outro simulando tragadas em seu cachimbo imaginário.

ㅡEu sou Park fudido Jimin esqueceu? O negócio só pode ser comigo. ㅡ respondi coçando a nuca.

ㅡE o que pretende fazer senhor Park azarado Jimin? ㅡ ele me pergunta com um tom dramático.

ㅡEu já sei o que vou fazer, mas pode ser muito arriscado. ㅡ afirmo como se estivesse participando de um filme de espionagem.

Quem nos visse conversando acharia que somos dois malucos.

Eu não estava com medo, afinal nunca andava sozinho, e ninguém se atreveria a me fazer mal estando com meus amigos ou com meu noivo.

"Ohh delícia de homem."

Desculpem me distrai por um momento pensando naquele corpo, naquela boca... aish outra vez, mas continuando...

Fiquei esperando que o carro com o motorista misterioso chegasse, assim que o mesmo encosta do outro lado da rua, preparo um café e tomo coragem de ir até ele.

Chegando ao carro, dou umas batidinhas no vidro e espero alguém abrir, eu posso ver a silhueta de um homem, mas os vidros são muito escuros e não consigo ver seu rosto, mas posso ver que ele ficara muito nervoso com minha aproximação.

Dois coxões e 1 Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora