❀~✿ ❀~✿ ❀~✿ ❀~✿Todos os olhares se voltaram para a Mariah, todos estavam ávidos por uma por uma solução. Ela respirou fundo, e se pronunciou:
— Eu fico responsável pelo orfanato — falou com confiança e ousadia.
— Você só pode estar brincando — interrompeu Hanna—, quer aparecer queridinha?! Pendura uma melancia no pescoço.
— Chefe, o que me diz? — dirigiu a fala ao Kayo, ignorando completamente as “alfinetadas” da Hanna.
— Sinceramente eu estou sem palavras! — coçou a cabeça, depois passou a mão na barba. — É uma responsabilidade muito grande...
— Eu consigo chefe, só preciso de pessoas confiáveis e competentes para me ajudar.
— Desde quando você sabe administrar alguma coisa queridinha?!
— Sou uma caixinha de surpresas Hanna, você não faz ideia — respirou fundo.
— Agente Mariah — Kayo continuou. — Sei que você é uma boa administradora...
— Na verdade chefe — interrompeu Mariah—, eu tenho bons administradores, o que eu faço é encontrar a pessoa certa para cada setor, mas o orfanato eu quero administrar pessoalmente, quero me mudar, quero morar com as meninas.
— Confio em você, sei que fará um ótimo trabalho — Kayo continuou—, só não quero que se sobrecarregue.
— Podemos montar uma boa equipe — Emanuel disse empolgado — Só precisamos selecionar os melhores.
— Eu é que não piso lá — Hanna cruzou os braços.
— E nem queremos que pise — Dely tinha a resposta na ponta da língua. — As meninas acabaram de se livrar de uma bruxa, não queremos traumatiza-las novamente.
Os agente tiveram que usar muito auto-controle para não darem boas gargalhadas, já que maioria deles nutria um certo ranço pela ruiva em questão.
Dava para notar que até o Kayo ficou com uma carinha de satisfeito! Ele porém como bom chefe teve que tomar as rédeas da situação.
— Calma pessoal, sei que todos querem ajudar aquelas garotas, ou quase todas — olhou para a Hanna. — É algo muito delicado! Não podemos agir por impulso, mas também não podemos ficar parados. Se não agirmos a assistência social pode colocar qualquer um. Já que a agente Mariah se prontificou, vou levar em consideração.
Todos aplaudiram a decisão do Kayo.
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Na delegacia a Tory passava por tudo novamente, mas a diferença é que dessa vez, eles não acharam que ela estava louca. Era um caso bem complicado o dela, já que a criança estava em boa família, era amado e bem cuidado.
Por um milagre o casal admitiu que tinham sequestrado o bebê, e pelas informações da Vitórya realmente as histórias tinham coerência.
— Ele foi o nosso primeiro, éramos sem experiência na época, pegamos um bebê sem ter comprador, ele dava trabalho demais. Então resolvemos deixar ele no orfanato. Foi aí que tivemos a ideia de assumir o orfanato, era uma verdadeira mina de ouro. — confessou a Angélica — fiquei fazendo serviço voluntário por uns 6 meses, precisava conquistar a confiança deles. Deu certinho, logo me deram emprego.
— Porque não devolveu o bebê para a mãe?! — perguntou o policial que conduzia o interrogatório.
— Não fiquei com vontade.
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Seus Olhos [Concluído]
DiversosMariah Simões ─ uma mulher que tem a peculiar habilidade de analisar as pessoas através do olhar ─ estava em grande atrito, pois sua carreira como agente secreta e seu romance precisavam conciliar com seu estilo de vida cristã. Aonde as incríveis ha...