Vigésimo Quinto

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Os ares em Konoha eram pesados. De longe se podia ouvir a voz dos gennins guiando as mulheres e as crianças para um abrigo escondido no muro da cabeça dos Hokages. Orochimaru e Kabuto se escondiam em meio às folhagens, disfarçando seus chakras e escondendo suas presenças. Ninguém podia saber que eles estavam ali.

– Para onde vamos, Orochimaru-sama? – sussurrou Kabuto.

– Iremos para as ruínas do santuário dos Uzumaki. – respondeu, igualmente aos sussurros. – Tem uma espécie de templo armazenador de máscaras que os Uzumaki construíram aqui em Konoha. Tem algo que me interessa lá.

– E o que seria?

– A curiosidade matou o gato ninja, Kabuto.
Kabuto bufou. Orochimaru gostava de fazer suspense.

– Certo, como sairemos daqui sem que nos vejam? Konoha está agitada hoje.

– Procure qualquer falha no sistema. – lambeu os lábios. – É impossível que eles mantenham uma organização perfeita sem nenhum Hokage na vila, Kabuto.

Ficaram de olhos abertos. Viram Konohamaru guiando uma senhora idosa e seu neto, Hanabi carregando umas sacolas, Iruka mais ao fundo chamando todos para dentro do esconderijo e um Anbu dormindo. Perfeito!

– Anbus deveriam ser mais ativos quando estão em seu posto, não concorda, Orochimaru-sama?

– Com toda a certeza. – levantou-se. – Preparemos um disfarce como precaução. Pode ser uma armadilha.

Fizeram selos de mão e realizaram o Henge no Jutsu. Kabuto se transformou em um adolescente com cara de rebelde e Orochimaru, em uma mulher de cabelos lisos.

– Você fica ótimo como uma mulher, Orochimaru-sama.

– Eu sou perfeito de todas as formas, Kabuto.

Esconderam seus chakras e andaram normalmente pelas ruas de Konoha. A maioria dos shinobis que estavam ali eram gennins e poucos chuunins auxiliadores, além de alguns Anbus fazendo patrulha. Apesar disso, a vila estava muito desprotegida, tanto que nem notaram que eles eram os únicos que não estavam dentro do abrigo.

Chegaram em uma parte mais isolada de Konoha. Ali havia uma espécie de templo feito com tábuas de madeira de lei, com pilares desgastados e com a pintura do símbolo vermelho Uzumaki. Entraram ali e a imagem de várias máscaras tribais apareceu em seu campo de visão.

– Isso é incrível! – desativou o jutsu. – Uma viagem sublime na história, Orochimaru-sama!

– Aqui está o que preciso: a máscara de Shinigami.

Orochimaru pegou a máscara e saíram dali rapidamente. Ele queria aquela máscara pois era a única forma de reverter o fuiinjutsu utilizado por Hiruzen, assim podendo liberar a parte vital de seus braços, voltando a fazer uso normal da maioria dos ninjutsus e sendo útil no campo de batalha ao lado de Naruto.

Um Anbu estava escondido nas árvores e pareceu assustado quando viu Orochimaru e Kabuto saindo do tempo sagrado dos Uzumaki. Tirou o walk-talkie do bolso.

– Tsunade-sama, temos um problema.

Correrram por minutos até chegarem em uma caverna fechada. Orochimaru preparou o terreno para o início do ritual do Shinigami. Kabuto ficou um pouco distante observando seu mestre colocar a máscara, realizar os movimentos necessários e juntar ambas as mãos.

– Shiki Fuujin: Kai! – Selo do Ceifeiro da Morte: Liberar.

A sombra arroxeada do fantasma do Shinigami cobriu o corpo de Orochimaru. Seus cabelos caíram sobre seu rosto enquanto o Shinigami abria a boca cheia de dentes, liberando todas as almas que haviam sido aprisionadas pelo fuiinjutsu – mesmo que metade delas tivesse morrido por ferimentos no ato da liberação.

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