Vigésimo Oitavo

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A situação em campo estava crítica. Com a morte recente de Naruto e Sasuke e o cansaço extremo do time de nukenins, a Aliança Shinobi encontrou uma falha enorme na organização do grupo e rapidamente virou a situação da guerra.

O time Nukenin estava cercado e até mesmo Hidan, sendo imortal, estava cansado e sujo de sangue seco. A guerra estava perdida para eles.

– Merda! – Deidara praguejou. – Eles não podem vencer, hn.

– O que planeja fazer então, porra? – perguntou Hidan, extremamente irritado. – Eu nunca fiquei tão cansado na merda da minha vida. Se tiver um plano fala logo, cacete.

– Estou sem chakra. – Pain respirou fundo. – É o fim.

Deidara negou com a cabeça. Não queria chegar ao ponto de usar seu ataque supremo. Ele não estava acabado e possuía muitas falhas, mas preferia morrer do que se entregar sem luta.

Sendo assim tirou seu manto de nuvens sangrentas e fez o mesmo com a regata cinzenta que estava por baixo. Em seu peitoral, na parte superior esquerda, havia uma enorme boca tatuada costurada por grossos fios de nylon.

– Você não vai fazer isso, Deidara. – disse Pain. Ele sabia o que era aquilo. Todos sabiam. – Você vai morrer.

– Eu não costumo me preocupar com idiotas. – disse Hidan. – Mas não faz essa merda!

– Deidara. – sussurrou Itachi. – Não...
Deidara negou com a cabeça.

– Não tenho nada a perder. – aproximou a mão das costuras. – Minha única família morreu e não pude fazer nada. Se eu morrer será por ele, hn.

Quando ia arrancar as costuras, um par de abraços o envolveu em um abraço. Deidara arregalou os olhos, tão surpreso quanto o restante do time Nukenin e da Aliança Shinobi. Aquele calor era muito reconhecido por ele.

– Eu voltei, Dei-nii. – Naruto disse, apertando o abraço. – Eu estou aqui, ‘ttebayo.

Deidara apertou os olhos e retribuiu ao abraço. Um shinobi não deveria chorar, mas abriu uma exceção. Seu irmão voltou a vida. Naruto estava ali.

– Seu idiota! – socou suas costas. – Eu fiquei preocupado, baka, hn.

– Também te amo, ‘ttebayo.

A Akatsuki sorriu. Saindo por detrás das árvores, Sasuke apareceu. Assim como Naruto, ele estava novinho em folha. Nem parecia que tinham morrido.

– Como isso é possível? – se perguntou Konan.

– Rikudou Sennin. – soltou-se do abraço. – Foi ele, ‘ttebayo.

– Esquecendo isso. – Sasuke se aproximou. – Qual é a situação?

– Estamos muito fodidos! – o respondeu Hidan.

Naruto e Sasuke se olharam e logo após observavam a Aliança Shinobi. Grande parte ainda estava tomada pelo choque, mas os quatro Kages já se colocaram em posição de ataque.

– Façamos um acordo! – disse Naruto. – Se eu e Sasuke derrotarmos vocês, quatro Kages, todos nós poderemos sair do campo de batalha em segurança e pôr a guerra como encerrada. Se nós dois perdermos, eu me rendo e vocês deixam os meus amigos em paz.

– O que você pensa que está fazendo? – sussurrou Sasuke. – Se a gente perder nós dois vamos juntos. Não vou te deixar sozinho.

– Não quero te pôr em risco, Suke. – sorriu. – Tem aquela criança ainda. Ele merece crescer com pelo menos um pai, ‘ttebayo.

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