Décimo Terceiro

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Esse capítulo, kitsunes; nossa, nossa, esse capítulo~

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Desceu as escadas lentamente até voltar para a sala principal da Akatsuki. Quando chegou, a primeira pessoa que o percebeu havia sido o tal Sasori. Definitivamente, o Akasuna não confiava nem um pouco em Naruto e iria fazer de tudo para provar que ele não era confiável.

– Onde está Deidara? – perguntou.

– Próximo corredor. – Sasori o respondeu, lentamente. – Última porta a direita.

Naruto anuiu com a cabeça e seguiu as instruções do Akasuna. Querendo ou não, o Uzumaki não sabia de nada do local e apenas conhecia Itachi e Deidara e, como estava curioso para saber sobre o passado do loiro explosivo, decidiu unir o útil ao agradável e matar dois coelhos em uma única cajadada.

Chegou em frente a uma porta um pouco desgastada e que estava entreaberta. Bem acima da maçaneta prateada, de forma centralizada, estava posta uma placa metálica escrito: “Ateliê de Deidara. Mexa e se exploda”.

 Um convite realmente muito amigável, Naru-chan.

– Para de me chamar desse jeito, Kurama!

– Então que tal Naru-gaki?

Naruto respirou fundo e Kurama riu em seu subconsciente. Debochar de seu jinchuuriki era algo tão prazeroso no tempo livre.

Uma pequena aranha de argila apareceu pela fresta da porta e parou a sua frente, parecendo analisá-lo. Segundos depois, Deidara abriu a porta e sorriu para Naruto.

– Ainda bem que você não bateu na porta, Naru-chan. – riu. – Esqueci de tirar meu sistema de segurança, hn.

– Sistema de segurança?

– É, isso aqui – deu uma batida na porta e a maçaneta explodiu.

Naruto tossiu com a fumaça. Deidara tinha um jeito estranho de lidar com o mundo, mas, de certa forma, o Uzumaki até que curtia a bizarra forma de como o mais velho fazia as coisas.

– Ah, entendi, ‘ttebayo.

– O que você quer, hn? – abriu espaço.

– Eu queria saber algumas coisas e só você pode me esclarecer isso, ‘ttebayo.

O Uzumaki passou os olhos pela sala. Era algo como um ateliê cheio de esculturas de animais e seres bizarros feitos de argila. A janela estava aberta, deixando que a brisa fria fizesse com que as amareladas cortinas dançassem ao som da música natural de Amegakure.

Deidara se sentou sobre uma almofada e apontou para a cadeira a seu lado.

– Senta aí. – Naruto sentou-se. – O que quer saber, hn?

– Você estava falando antes que não era de Iwagakure. – relembrou. – De onde você é, Deidara?

O loiro mais velho mordeu o lábio inferior e se ajeitou na almofada. Aquela era uma pergunta tão complicada que às vezes nem ele mesmo sabia responder.

– Bem, eu não sei ao certo como tudo aconteceu ou o porquê de eu ter parado em Iwagakure. – disse, enrolando sua franja entre os dedos. – Quando eu completei dez anos, meu responsável, Oonoki, disse minha origem, hn.
 

Era uma manhã fria em Iwagakure. Sentado sobre a pequena cadeira na mesinha de atividades onde anteriormente desenhava um pássaro retorcido, o garoto loiro de olhos azuis brilhantes olhava para o velho Tsuchikage com os olhos arregalados.

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